Começou a segunda etapa da consulta pública anual Fala Curitiba. Depois de fazer sugestões para subsidiar a Lei de Diretrizes Orçamentárias e o Plano Plurianual, esse é o momento de indicar quais obras e serviços poderão, nas próximas fases, tornar-se propostas de grupos de moradores organizados e serem escolhidas para compor a Lei Orçamentária Anual (LOA).
“É uma nova oportunidade de a população participar na definição do que é mais importante para melhorar a vida nos bairros e garantir que essa demanda, ao fazer parte da LOA, tenha recursos assegurados no orçamento para ser atendida”, diz a presidente do Instituto Municipal de Administração Pública (Imap), Beatriz Battistella.
O Imap coordena a consulta pública, que registrou 7.787 participações até o dia 3/4. A maior parte, 5.854 formulários, foi preenchida no Fala Móvel. Essas sugestões também serão consideradas para a formulação da LOA.
Ideias para o orçamento
Até o dia 9/6, os participantes podem escolher até cinco das 21 áreas de ação da Prefeitura, que aparecem identificadas por números, e explicar o que está sugerindo. Para isso, indica o número de cada área no espaço próprio e, ao lado, detalha a sugestão. Isso significa descrever a proposta, explicar a sua finalidade e apontar o local da cidade onde gostaria que ela estivesse implantada ou funcionando.
A forma de participação é idêntica à da etapa anterior. Basta acessar o site do Fala Curitiba e preencher o formulário digital, a qualquer momento do dia. Também é possível fazer sugestões por meio do Fala Curitiba Móvel.
Nas ruas
Os carros caracterizados com a logomarca da consulta pública percorrem os bairros levando formulários impressos para a população preencher à caneta, de acordo com o roteiro disponível no site do Fala Curitiba. Nesta terça-feira (8/4), eles estão passando por bairros das Regionais CIC, Portão/Fazendinha, Santa Felicidade e Bairro Novo. Quarta (9/4), estarão nas regionais Pinheirinho, Tatuquara, Boa Vista e Cajuru.
Esses veículos passarão por 456 locais distribuídos entre os bairros das dez Regionais Administrativas. Na primeira fase, de março até o fim da semana passada, foram 176 locais.
A participação popular não termina aí. A seguir, a população deverá comparecer às reuniões nos bairros para apresentar as propostas coletivas e, por último, nas Regionais. Nessa última etapa serão votadas as prioridades credenciadas nos encontros nos bairros.