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Economia e sustentabilidade

Faça chuva ou faça sol, energia solar é um investimento no futuro

Fernando Kayser investiu em geração de energia solar instalando paineis fotovoltaicos no telhado de sua residência - Curitiba, 31/05/2022 - Foto: Daniel Castellano / SMCS

 

Assim como a Prefeitura vem instalando em espaços públicos microrredes de geração de energia renovável, as famílias curitibanas também podem fazer esse investimento. A energia renovável é uma alternativa que diminui os efeitos do aquecimento global, além de reduzir o valor da conta de luz, como também já vem mostrando a nova Família Folhas em suas campanhas.

O representante comercial Fernando Kayser, de 40 anos, mora com a mulher, os dois filhos e a sogra. Antes da instalação de painéis solares em casa, a conta de luz chegava R$ 1.000. Agora, nos primeiros 30 dias após a instalação, diminuiu 80%.

Mesmo que o tempo nublado afete o rendimento, os painéis solares continuam absorvendo energia. O excedente, que não é direcionado ao circuito elétrico residencial, é injetado na rede da Copel e pode ser utilizado em até cinco anos pelo consumidor.

Segundo Fernando, essa é uma das principais razões para investir. Foram aplicados cerca de R$ 40 mil na instalação do sistema.

“No próximo mês, com a energia acumulada e que não foi usada até agora, a tendência é que eu tenha apenas o custo da taxa mínima da Copel, que é de R$ 70”, afirma Fernando.

A preservação do meio ambiente também é garantida pelos paineis solares. De acordo com o monitoramento da microrrede de Fernando, no último mês, a geração de energia equivale ao plantio de 3,75 árvores, 0,54 toneladas de carvão salvos e uma prevenção de 1,36 toneladas de CO 2 na atmosfera.

A empresa Solar Green, fundada em 2018 por Felipe Ribeiro, é um exemplo de fornecedora de energia solar na capital. Segundo o fundador, apesar de parecer um preço alto à primeira vista, o resultado a longo prazo é um futuro mais verde e economia nas despesas mensais.

“A energia solar não sofre reajuste tarifário, é uma forma de valorizar o seu imóvel, tem no mínimo 25 anos de vida útil”, explica Felipe.

Como funciona

As placas solares recebem a irradiação solar e a transformam em energia. Essa energia é conduzida para um inversor, que vai transformar a corrente contínua em alternada - a usada dentro de casa (tomadas, lâmpadas, etc).

Parte da energia gerada é consumida instantaneamente, mas o excedente gerado é injetado na rede da Copel. Isso significa que esse excedente é transformado em créditos para o consumidor, que tem até cinco anos para utilizá-los.

Curitiba Mais Energia

Para criar um futuro mais verde, Curitiba vem investindo em energia renovável desde a criação do Curitiba Mais Energia, em 2019.

Com o objetivo de reduzir as emissões de gases do efeito estufa, o programa incentiva a implantação de tecnologias que privilegiam o uso de fontes renováveis para a produção de energia em espaços públicos.

Até o momento, exemplos de sistemas de geração de energia renovável na cidade são o da mini usina hidrelétrica CGH Nicolau Klüppel e os painéis fotovoltaicos do telhado do Palácio 29 de Março, sede da Prefeitura. Também há painéis solares na Galeria das Quatro Estações, no Jardim Botânico. Futuramente, serão instalados na Rodoferroviária de Curitiba e nos terminais de ônibus do Santa Cândida, Boqueirão e Pinheirinho.

A mais recente adição do programa é o espaço Curitiba Solar, no complexo Imap (do Instituto Municipal de Administração Pública), junto ao Salão de Atos do Parque Barigui.

O local, criado para estudo e disseminação de informações, é uma oportunidade de mostrar como Curitiba vem tratando o desenvolvimento das energias renováveis. Em breve, também serão colocadas as informações da Pirâmide Solar do Caximba, que está sendo construída no antigo aterro sanitário.

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