Muita animação e frio na barriga, além do material de robótica, fazem parte da bagagem que os estudantes da equipe Conectados, da Escola Municipal Coronel Durival de Britto e Silva (Cajuru), levam para a Ásia nesta quarta-feira (12/6).
Eles vão participar do Aberto Internacional do Líbano, de 14 e 16 de junho. A Durival Britto e Silva é a única escola municipal do Brasil que vai competir no torneio e a Prefeitura de Curitiba custeia a preparação e a viagem.
“A equipe nos enche de orgulho e reflete os grandes investimentos que fazemos em robótica, inovação e formação dos profissionais”, disse a secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila.
A coordenadora de Tecnologias Digitais e Inovação da Secretaria Municipal da Educação, Estela Endlich, destaca que as últimas semanas foram de intensa preparação. Foram investidos cerca de R$ 17 mil extras somente em kits específicos para esta competição.
A conquista da vaga na etapa internacional veio em março, durante o evento First Lego League, realizado no Rio de Janeiro (RJ) com estudantes de todo Brasil. A competição envolveu 84 equipes de escolas públicas e privadas, com o tema Into Orbit (Em órbita).
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O trabalho da equipe é sobre a ansiedade e o estresse dos astronautas. Os estudantes criaram, com apoio da Universidade Federal do Paraná (UFPR), uma microcápsula contendo óleo essencial de lavanda para reduzir os níveis de ansiedade nas missões. No Líbano, eles vão apresentar também um robô que precisa cumprir determinadas tarefas relacionadas ao espaço.
Para Yasmim Bichibichi, 13 anos, a viagem é uma oportunidade inédita. “Espero encontrar novas aprendizagens e, se possível, trazer algum prêmio”, contou.
Investimentos
No ano passado, a Prefeitura investiu cerca de R$ 15 milhões em tecnologia educacional, entre equipamentos de informática, kits de robótica, impressoras 3D, conectividade, sistemas informatizados, entre outros recursos destinados ao uso administrativo e educacional.
Este ano, as escolas da rede municipal de ensino estão recebendo novos kits de robótica para os estudantes. É o microduíno, que permite a montagem de diversos protótipos e programação de robótica. São R$ 812 mil para que 117 escolas possam iniciar o trabalho com um novo kit de programação e robótica adaptável a sistemas e materiais de diversas composições.