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Nova rotina

Estudantes de inclusão são acompanhados durante a transição escolar

Os procedimentos de transição escolar para crianças em inclusão, que passam do pré para o 1º ano do ensino fundamental, são acompanhados com rigor e sensibilidade pelas equipes de profissionais da rede municipal de ensino de Curitiba. Curitiba, 04/12/2018. Foto: Valdecir Galor/SMCS

Os procedimentos de transição escolar para crianças em inclusão, que passam do pré para o 1º ano do ensino fundamental, são acompanhados com rigor e sensibilidade pelas equipes de profissionais da rede municipal de ensino de Curitiba. Para cada criança há uma estratégia e um planejamento elaborado pelas equipes que já a conhece e para aquelas que irão receber a criança na nova unidade de ensino.

São avaliações específicas, feitas caso a caso, considerando as especificidades de cada estudante. Professores, pedagogas, equipes do núcleo regional de ensino e dos departamentos da Secretaria Municipal da Educação se reúnem, estudam documentos, avaliações dos profissionais envolvidos nos atendimentos das crianças, como médicos, psicólogos, fonoterapeutas, entre outros e, depois de reuniões com as famílias, elaboram as estratégias para organizar o melhor atendimento para a criança.

“Somos uma rede de ensino, com ações articuladas e voltadas ao pleno desenvolvimento dos nossos estudantes”, diz a diretora da Escola Municipal Professor Paulo Rogério Esmanhoto, que fica no Sítio Cercado. A escola receberá 49 crianças do CMEI Professora Iodéia Felício, algumas em processo de inclusão e para as quais as estratégias de atendimento já começaram a ser elaboradas de forma integrada pelas duas equipes. 

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Lei Brasileira de Inclusão

Atividades de integração e formação são desenvolvidas ao longo do ano para atender com equidade a cada um dos estudantes. “São diferentes atividades que servem também para que as equipes das escolas e CMEIs trabalhem no planejamento da continuidade do processo de inclusão, com a progressão do estudante, conforme o estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação e com todas as flexibilizações necessárias, conforme determina a Lei Brasileira de Inclusão”, explica a diretora do Departamento de Inclusão e Atendimento Educacional Especializado (DIAEE), Gislaine Budel.

Victor Cardoso, 5 anos, tem autismo e está entre as crianças do CMEI Professora Iodéia Felício que, em 2019, frequentará uma das turmas do 1º ano do ensino fundamental na escola. A boa participação do menino durante as atividades de integração dão sinais de que a mudança será positiva.

“Ele interagiu muito bem com os estudantes da escola e encontrará novos estímulos para seguir no seu processo de desenvolvimento. Estamos trabalhando nos dados que vão subsidiar a escola sobre as necessidades especiais do Victor”, diz a diretora do CMEI, Dayana Cristina Ramos.

Desenvolvimento e participação

Uma das prioridades da Secretaria da Educação é trabalhar para que todos sejam atendidos em suas especificidades, incluindo no processo de escolarização ações voltadas à promoção do desenvolvimento e a participação efetiva dos estudantes e crianças com deficiência.

Atualmente a rede conta com 2.384 crianças e estudantes em processo inclusão nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e nas escolas, em um total de 140 mil estudantes. 

“A multiplicidade de ações, projetos, programas e os investimentos contínuos feitos em acessibilidade, materiais adaptados e formação continuada dos profissionais têm sido fundamentais para promover a inclusão escolar em turmas do Ensino Fundamental, Educação Infantil e Educação de Jovens e Adultos (EJA)”, ressalta a diretora do Departamento de Inclusão e Atendimento Educacional Especializado, Gislaine Budel.

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