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Nova rotina

Estado e município trabalham integrados na transição de estudantes

Estado e município trabalham integrados na transição de estudantes. - Na imagem, Mariana Wacheski. Curitiba, 04/12/2018. Foto: Valdecir Galor/SMCS

Todos os anos, um grupo de aproximadamente 16 mil estudantes da rede municipal de ensino de Curitiba passa da 1ª para a 2ª fase do ensino fundamental. Assim como ocorre com as crianças que deixam a educação infantil para iniciar o ensino fundamental, são desafiadoras as mudanças para os estudantes que vão do 5º para o 6ºano.

A maior parte destes estudantes migram para escolas estaduais. Apenas 11 escolas do município têm turmas de 6º ao 9º ano. Na transição dos estudantes das turmas de 5º para os 6º anos, o trabalho de preparação das crianças acontece de forma integrada, envolvendo as secretarias da educação do município e do Estado.

São ações panejadas e executadas para que a transição e a mudança de redes seja tranquila. “Muitos estudantes sentem insegurança e é natural, pois a nova etapa traz uma série considerável de desafios quando comparada à anterior”, diz a Gerente de Gestão Escolar, Simome Withers.

“O mais importante é a escola encontrar maneiras de atenuar as dificuldades, auxiliando cada estudante no seu processo de adaptação”, completa Simone.

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Integração

Atividades integrativas, envolvendo os estudantes das duas redes são realizadas ao longo do percurso escolar. Os estudantes têm a possiblidade de conhecer a escola estadual onde darão continuidade aos estudos e, lá, são recebidos pelos novos professores e colegas. A aproximação familiariza a criança com o novo ambiente e suaviza o impacto da mudança. Os familiares são acolhidos e orientados especificamente sobre as alterações.

As colegas de sala Vitória Azevedo e Marina Gabriele da Silva, ambas com 11 anos, estudantes do 5º ano da Escola Municipal Paulo Roberto Esmanhoto, no Sítio Cercado, estão se preparando para iniciar uma nova fase. Em 2019, farão parte de uma das turmas do 6º ano do Colégio Estadual Guido Arzua, no mesmo bairro. “Sentiremos saudades de tudo de bom que vivemos e aprendemos nesta escola, mas agora temos que dar um novo passo”, conta Vitória.

Acostumadas a ajudarem no processo de integração das crianças menores, que ano após ano migram dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) do entorno para a escola, agora serão elas que viverão a experiência de serem acolhidas. “Vamos participar de uma visita na escola para conhecer o espaço e ter um primeiro contato com os novos colegas”, conta Marina.

Grupo Curitiba

Representantes das duas redes integram o Grupo Curitiba – uma reunião de profissionais que analisam e concentram esforços no movimento de transição das escolas. O grupo considera questões como taxas de reprovação e distorção de idade e série. As escolas recebem o histórico de cada estudante, com informações sobre o desenvolvimento, aprendizagens, dificuldades e atendimentos

Os profissionais da área também participam de encontros para avaliação e planejamento conjunto onde abordam temas como o desenvolvimento infantojuvenil e os processos de ensino e aprendizagem, além das concepções curriculares das duas redes.

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