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Com a bênção de João Turin

Esculturas e novos talentos nascem no Ateliê do Memorial Paranista de Curitiba

Em dois anos, mais de 25 obras foram produzidas e recuperadas no Ateliê de Esculturas do Memorial Paranista. Foto: Pedro Ribas/SMCS

O Memorial Paranista completa dois anos de existência neste domingo (14/5). Nesse pouco tempo, o complexo cultural tem se destacado não apenas como importante ponto turístico da cidade e espaço de preservação da memória do artista parananese João Turin, mas também na produção e recuperação de monumentos esculturais e ainda como polo formador de novos talentos da cidade.

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Com o maior jardim de esculturas do Brasil, 50 obras expostas ao ar livre no Parque São Lourenço, o Memorial Paranista também reúne o Ateliê de Esculturas. Desde a inauguração, foram mais de 25 esculturas produzidas e recuperadas no ateliê, que conta com uma moderna estrutura para a fundição de grandes monumentos em bronze. 

Entre as nove obras produzidas no local destacam-se homenagens a personalidades, como Jaime Lerner, Vinícius de Moraes e Dom Pedro I. Também foram restauradas importantes obras que compõem a paisagem de parques e praças da cidade, como a icônica escultura Amor Materno, do artista Zaco Paraná, no Jardim Botânico, e a do Cacique Tindiquera, no Parque Tingui.

Novos talentos 

O escultor Rafael Sartori, ex-aluno do antigo Centro de Criatividade do Parque São Lourenço, é um dos artistas que tem desenvolvido trabalhos no novo Ateliê de Esculturas do Memorial de Curitiba. Nesses dois anos, ele já trabalhou na criação e execução do Monumento à Independência, além de estar envolvido na releitura da obra No Exílio, de Turin, que integra a exposição Paranismo, no Memorial de Curitiba.

“Coloco toda a minha energia para que a gente consiga fazer do memorial um local de referência dentro da escultura e que o espaço seja de formação de novos profissionais, assim como foi para mim”, disse Sartori.

Escultura inédita de João Turin, no Exílio, releitura produzida pela artista Luna do Rio Apa, também foi toda feita no Ateliê do Memorial Paranista. Trata-se de uma obra perdida do artista paranaense, do período em que ele vivia na Bélgica, no início do século 20. Em argila e moldada em gesso, tem 2,70 metros.

 

 

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