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Saiba como funciona

Em quatro meses de ampliação de serviços, Central Saúde Já Curitiba atinge 100 mil teleatendimentos

Em 120 dias de ampliação de serviços, Central Saúde Já Curitiba atinge marca de 100 mil teleatendimentos. Foto: Ricardo Marajó/SMCS

A Central Saúde Já Curitiba (3350 9000) atingiu, nesta terça-feira (15/8), a marca de 100 mil teleatendimentos realizados desde a ampliação dos serviços iniciada há quatro meses, em 17 de abril. Se considerar todos os atendimentos realizados desde a pandemia de 2020, quando a Central telefônica foi implantada, já são mais de 800 mil teleatendimentos realizados.

“Esses dados mostram que o curitibano aprovou essa inovação, que incluiu mais um ponto de atenção à saúde que permite ao usuário, em algumas situações, acessar os nossos serviços pelo telefone, sem precisar sair de casa”, explicou a secretária municipal da saúde de Curitiba, Beatriz Battistella. “É um legado para o sistema de saúde que ficou após a pandemia”, completa.

Entenda a ampliação

Desde 17 de abril, o curitibano pode usar o telefone para queixas leves de saúde – sintomas que causam desconforto e a necessidade de atendimento (leia mais abaixo). Antes da ampliação, o serviço era oferecido apenas para pessoas com sintomas respiratórios, para realização de orientações ou para a solucionar questões administrativas relacionadas ao SUS Curitibano.

Hoje, 85 profissionais atuam na Central Saúde Já Curitiba. Diariamente, são oito médicos, nove enfermeiros, seis técnicos de enfermagem e dois assistentes administrativos. A Central funciona atualmente de segunda a sexta das 7h às 22h, inclusive feriados. Nos fins de semana, o atendimento é feito das 8h às 20h.

Como funciona  

Antes de procurar atendimento em uma Unidade de Saúde ou UPA, a pessoa que tem sintomas leves, como dor de garganta, vômito, diarreia, dor de cabeça, mal-estar geral, dor abdominal, queixa urinária, dor lombar, entre outras, pode ligar para a Central 3350-9000 para ter acesso ao atendimento dos profissionais de saúde da secretaria.

A partir da ligação para a Central, o usuário do SUS curitibano pode ter acesso à tele ou videoconsulta realizadas por meio do Aplicativo Saúde Já Curitiba. Atualmente, esse serviço está disponível para pessoas de 18 a 60 anos, mas a previsão é que seja ampliado para todos com 5 anos ou mais, de forma gradativa.

Para ter acesso ao atendimento virtual para queixas leves da Central Saúde Já Curitiba, o usuário precisa ser residente no município, ter de 18 a 60 anos, possuir cadastro definitivo e o Aplicativo Saúde Já Curitiba.

 

Passo a passo

1) Ao ligar para a Central Saúde Já Curitiba, pelo telefone 3350-9000, o paciente deverá escolher para qual serviço está em busca de atendimento: suspeita de covid (tecle 1); outros sintomas/queixas agudas (2); agendamento de vacina anticovid para bebês (3); ou outras informações e orientações (4).

2) Ao escolher queixas agudas, a ligação será transferida para que um profissional de saúde faça a classificação de risco do caso, priorizando o atendimento de acordo com a gravidade do quadro.

3) Se necessário, o paciente será encaminhado para videoconsulta com médico da SMS, via aplicativo Saúde Já Curitiba. Com o app atualizado, com senha e cadastro definitivo, o usuário deverá clicar na aba “Central Saúde Já” e depois em “Realizar atendimento”, quando será iniciada a consulta por vídeo.

4) O médico poderá prescrever medicamentos e a receita médica será enviada ao usuário pelo aplicativo.

5) A retirada do medicamento poderá ser realizada diretamente na unidade de saúde, sem a necessidade de imprimir a receita. Caso a unidade de saúde esteja fechada, o usuário pode retirar a prescrição em uma UPA. Se a pessoa quiser adquirir o medicamento em uma farmácia privada, também é possível apresentar a receita com QR Code pelo App.

6) Se for necessário a emissão de atestado médico ou declaração, o documento também será enviado pelo aplicativo.

7) Em situações que a equipe de saúde considerar necessário o atendimento presencial, o paciente será encaminhado para uma Unidade de Saúde ou UPA, conforme a gravidade do caso.

Classificação de risco

O enfermeiro é o responsável pela classificação de risco seguindo o que é preconizado pelo Protocolo de Manchester, da mesma forma que acontece nas UPAs. O protocolo classifica por cores o grau de risco dos pacientes e o tempo para o atendimento: vermelho para emergência; laranja, muito urgente; amarelo, urgente; verde, pouco urgente; e azul, não urgente.

As queixas leves são classificadas nas cores verde, azul e amarela, perfil que deve ser atendido pela Central. Já as situações classificadas como laranja e vermelha são casos para atendimento presencial.

“Ao identificar uma ligação de caso urgente, orientamos o paciente a buscar o melhor local de atendimento para o caso. Se necessário, a própria Central transfere a chamada para o Samu ou solicita que a pessoa procure uma UPA”, explica o coordenador médico da Central, Romulo Pereira.