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Inclusão

Educação debate escolarização de estudantes com autismo

Educação debate escolarização de estudantes com autismo. Foto: Lucilia Guimarães/SMCS

 

 

Estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) foram o foco dos debates na Secretaria Municipal da Educação, nesta segunda-feira (4/4/). A rede municipal tem 2,2 mil estudantes com autismo, cerca de 800 na Educação Infantil, 1,2 mil no Ensino Fundamental e os demais nas classes e escolas especiais.

O IV Fórum sobre Escolarização do Estudante com Autismo envolveu profissionais e especialistas que abordaram estratégias e práticas pedagógicas de aprendizagem. O evento foi realizado de maneira on-line e transmitido pelo canal da SME no YouTube.

A secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila, lembrou que Curitiba foi pioneira ao inaugurar, em 2019, o Centro de Ensino Estruturado para o Transtorno do Espectro Autista (CEETEA).

“Nossa metodologia é única, desenvolvida pela nossa equipe”, explicou. “No centro, além de atender a criança, a família recebe todo apoio e orientações necessários por meio da Escola de Pais, uma iniciativa que aproxima a equipe da secretaria e as famílias. É um espaço destinado a tirar dúvidas, conversar, compartilhar situações do dia a dia”, pontuou Maria Sílvia.

O CEETEA é um dos Centros Municipais de Atendimento Educacional Especializado (CMAEEs) da Prefeitura de Curitiba, que funcionam em todas as regionais da cidade.

“Os profissionais necessitam cotidianamente pensar e fazer inclusão e proporcionar uma aprendizagem condizente com as necessidades de cada estudante. É preciso fortalecer as potencialidades das crianças, sua capacidade de execução e sua participação efetiva no ambiente educacional”, comentou a diretora do Departamento de Inclusão e Atendimento Educacional Especializado (DIAEE), Gislaine Coimbra Budel.

“Por isso, a Educação oferta constantemente formação aos profissionais acerca dos mais variados temas pertinentes à inclusão, como adequação pedagógica, manejo comportamental, alfabetização, ensino estruturado”, disse Gislaine.

A programação do fórum incluiu manejo comportamental do estudante com TEA no ambiente escolar, o cotidiano familiar e escolar desse público, além de espaço no chat para perguntas e esclarecimento de dúvidas.

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