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Cidadania

Dia Nacional da Visibilidade Trans em Curitiba tem evento Nós Existimos

Evento “Nós Existimos”, promovido pela Ouvidoria Geral Externa da Defensoria Pública do Estado do Paraná em parceria com a Secretaria Municipal da Mulher e Igualdade Étnico-Racial e a Secretaria Municipal de Saúde. Curitiba, 29/01/2025. Foto: Hully Paiva/SMCS

Nesta quarta-feira (29/1), o Calçadão da Rua XV de Novembro, no Centro, recebeu o evento Nós Existimos, promovido pela Ouvidoria-Geral Externa da Defensoria Pública do Estado do Paraná em parceria com a Secretaria Municipal da Mulher e Igualdade Étnico-Racial e a Secretaria Municipal da Saúde. A ação, realizada no Dia Nacional da Visibilidade Trans, atraiu pessoas transgêneros, familiares e apoiadores da causa, reafirmando a importância da luta por direitos e cidadania dessa população.

A ação que iniciou às 10h acontece até às 16h, reunindo diversas atividades que oferecem suporte e informações fundamentais à comunidade trans. Durante todo o dia estão sendo disponibilizadas orientações jurídicas sobre retificação de nome e gênero em documentos, direitos sociais e acesso a serviços públicos, de forma gratuita, além de acolhimento psicológico e orientações em saúde integral, incluindo cuidados hormonais e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). 

“O objetivo do evento é mostrar que a população trans não só existe, mas tem direito à cidadania plena e dignidade. Essa é uma luta que todos nós devemos abraçar”, destacou a secretária municipal da Mulher e Igualdade Étnico-Racial, Marli Teixeira.

Combate à transfobia

Segundo dados do e-Cidadão, Curitiba possui uma população de 2.226 homens trans, 4.083 mulheres trans e 3.769 pessoas não-binárias. “Essas pessoas enfrentam desafios diários, mas também representam resistência e coragem. Nosso papel é garantir que elas tenham acesso aos seus direitos, à saúde e ao acolhimento social”, reforçou a secretária da Mulher e Igualdade Étnico-Racial, que liderou a distribuição de materiais informativos.

O evento Nós Existimos contou ainda com a participação de organizações da sociedade civil e de profissionais voluntários, que contribuíram para o atendimento do público e para a ampliação do debate sobre a transfobia. “Essa data não é apenas para celebrar, mas para lembrar que a violência contra pessoas trans ainda é uma realidade alarmante no Brasil, o país que mais mata essa população no mundo”, destacou Fernando Ruthes, que coordena a área de Diversidade na secretaria.