A inclusão de mais cinco espaços culturais no E-book de Acessibilidade dos Destinos Turísticos de Curitiba foi uma das propostas levantadas no encontro mensal do ecossistema Curitiba Destino Turístico Inteligente (DTI), nesta quarta-feira (6/3), na sala de eventos do Departamento dos Direitos da Pessoa Com Deficiência (DPCD).
Os possíveis candidatos a figurar na segunda ampliação da publicação digital – e que receberão a visita técnica do DPCD - são o Museu de Arte Indígena (MAI), Museu Paranaense, Paço Municipal, Museu do Holocausto e Memorial de Curitiba.
Curitiba, destino para todos
O DPCD participa do grupo de trabalho Sustentabilidade, Acessibilidade, Mobilidade e Transporte, um dos quatro em que o ecossistema está organizado. Todos contam com a supervisão do coordenador de gestão do modelo DTI e representante do Instituto Municipal de Turismo, Wellington Medeiros, e da facilitadora do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Ieda Tacla.
O órgão estará representado na primeira edição presencial da Fidi (Feira Internacional de Destinos Inteligentes), que acontecerá em Curitiba de 17 a 19 de março, em diversos pontos turísticos da cidade. O evento reunirá participantes de países como Argentina, Uruguai, Chile, Peru, Paraguai, Colômbia, Panamá, México, Cuba, Equador e Espanha.
A diretora do DPCD, Denise Moraes, falará no evento sobre a experiência de Curitiba com acessibilidade para turistas com deficiência, no dia 18. “Temos muito a mostrar. Intervenções para acessibilidade como as realizadas no Bosque do Alemão e Jardim Botânico, além de iniciativas como o e-book e o projeto Curta Curitiba Na Palma da Mão são alguns exemplos e que nasceram da interação nesse ecossistema”, conta.
Cinco anos de trabalho
Os grupos de trabalho sobre DTI começaram a se reunir em 2020, on-line, por causa da pandemia de coronavírus e fazem dez encontros por ano. Em 2021, Curitiba foi uma das dez cidades selecionadas para ganhar o selo Destino Turístico Inteligente, de acordo com modelo desenvolvido na Espanha e suporte do Ministério do Turismo e da organização não-governamental argentina Instituto Ciudades del Futuro, e fortaleceu ainda mais o trabalho dos grupos.
Para o organizador da Fidi e consultor do instituto argentino, Gonzalo La Rosa, as chances de a capital paranaense conquistar o selo são grandes. “Curitiba já tem um histórico de cidade inovadora. É um exemplo e, também por isso, gera muita expectativa nos participantes da feira”, afirmou.