Curitiba manteve a queda na taxa de distorção idade-série em 2021, entre os estudantes do Ensino Fundamental. Em 2020, o percentual era de 2%, e caiu para 1,8% no ano passado.
Os dados são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), ligado ao Ministério da Educação.
A taxa é o indicador do Ministério da Educação que permite acompanhar o percentual de estudantes com idade acima da esperada para o ano em que estão matriculados (dois anos de atraso ou mais).
O indicador é produzido a partir dos dados do censo escolar.
Somados os resultados dos anos iniciais (1º ao 5º) e finais (6º ao 9º), a rede municipal da capital do Paraná segue em primeiro lugar no ranking brasileiro, com taxa de 2,3%, seguida por Goiânia (GO), com 2,4%.
A secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila, explica que o resultado reflete os investimentos na rede de ensino, tando na área pedagógica e de formação profissional quanto de infraestrutura.
“Em 2016, a distorção era de 3,1%. Ao longo dos anos temos baixado esse índice de maneira consistente”, comentou a secretária.
“Projetos e ações na nossa rede estão diretamente voltados para a questão do desempenho e aproveitamento escolar, dando as mesmas oportunidades para um bom desenvolvimento acadêmico de todos. Inclusive criamos a Prova Curitiba como mais um instrumento para balizar políticas públicas na área”, completou Maria Sílvia.