Ir para o conteúdo
Prefeitura Municipal de Curitiba Acessibilidade Curitiba-Ouve 156 Acesso à informação
Mês da Consciência Negra

Curitiba inaugura na terça-feira a última obra de Emanoel Araújo

Escultura do artista Emanoel Araujo instalada no Parque Tingui - Curitiba, 17/11/2022 - Foto: Daniel Castellano / SMCS

 

O prefeito Rafael Greca inaugura na próxima terça-feira (22/11), às 11h, no Parque Tingui, no Vista Alegre, a última escultura feita pelo artista plástico Emanoel Araújo (1940-2022), que faleceu em setembro deste ano. Reconhecido internacionalmente como escultor e ícone da cultura negra no Brasil, Emanoel foi fundador do Museu AfroBrasil no Parque do Ibirapuera, em São Paulo (SP).

"Artista, curador, professor e pesquisador, Emanoel fundou o Museu AfroBrasil e trabalhou durante toda sua vida pela valorização da história da arte afrodescendente brasileira e da arte africana”, afirma Greca.

A inauguração da obra de Emanoel Araújo no Parque Tingui, além de uma homenagem ao artista, integra a programação de Curitiba pelo Mês da Consciência Negra.

A escultura vermelha de oito metros é uma doação da galeria Simões de Assis e da empresa curitibana de engenharia metálica Brafer, responsável pela execução da peça. Araújo chegou a vir a Curitiba para trabalhar na empresa Brafer para execução da escultura, que marca também em Curitiba o centenário do Movimento Modernista e dos 200 anos de Independência do Brasil.

O local escolhido pela Prefeitura de Curitiba para a instalação da nova escultura é na beira do lago do Parque Tingui, entre os bairros São João e Vista Alegre, no caminho para Santa Felicidade e também por onde passa a Linha Turismo, no cruzamento das ruas José Casagrande e Professor Dario Garcia.

O artista

Fundador do Museu AfroBrasil, em São Paulo, Emanoel Alves de Araújo nasceu em Santo Amaro da Purificação (Bahia), em 1940. Descendente de três gerações de ourives, escultor, curador e museólogo, entre outras qualificações artísticas, suas obras foram marcadas por cores fortes, texturas e formas geométricas, onde explorou criativamente a herança africana na cultura brasileira.

Emanoel expôs em várias galerias e mostras nacionais e internacionais, somando cerca de 50 exposições individuais e mais de 150 coletivas. Em sua vasta trajetória constam uma medalha de ouro na 3ª Bienal Gráfica de Florença, Itália, e vários prêmios nacionais.