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Diversidade sexual

Curitiba fortalece ações de prevenção à sífilis na comunidade LGBT

Assessoria fortalece ações de prevenção à sífilis na comunidade LGBT. Foto: Divulgação

 

A prevenção à sífilis, as formas de obter um diagnóstico rápido e as estratégias para divulgar os riscos da doença foram discutidas, nesta quarta-feira (20/11), pelo assessor da Diversidade Sexual da Prefeitura, Allan Johan, e a enfermeira Lilian Marchiorato, apoiadora no Paraná da campanha Sífilis, Não!, do Ministério da Saúde. 

No Paraná, apenas Curitiba e Almirante Tamandaré (região metropolitana) participam da campanha do governo federal. As ações tiveram início em abril de 2018.

“A melhor forma de prevenção é usar o preservativo. A campanha incentiva o teste rápido da doença e ações educativas”, explicou Johan, que destaca a alta vulnerabilidade da comunidade LGBT à doença.

Curitiba foi escolhida para participar da campanha por conta dos números de casos de sífilis. A Assessoria da Diversidade Sexual ajudou a elaborar materiais impressos que alertam à necessidade de se prevenir contra a doença e que são distribuídos na comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros). 

Os materiais fazem parte do projeto HSH Jovem, em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde. 

Na reunião desta quarta-feira (20/11) foram sugeridas possíveis ações de apoio à campanha Sífilis, Não! em Curitiba. “Vamos trabalhar juntos na prevenção da doença e reduzir os casos de sífilis”, disse Lilian.

Entre as estratégias da campanha do Ministério da Saúde estão a resposta rápida à sífilis nas redes de atenção à saúde, o fortalecimento das redes de atenção à saúde, ampliação dos comitês de investigação e transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatites virais e qualificação de informações estratégicas. 

Sífilis

A sífilis é uma infecção causada por uma bactéria (treponema pallidum) transmitida por relação sexual com pessoa infectada (sífilis adquirida), por relações sexuais desprotegidas, inclusive pelo sexo oral, ou transmitida para crianças durante a gestação ou parto (sífilis congênita).

A doença, por muitas vezes, não apresenta sintomas e pode levar à demência e morte. O teste laboratorial de detecção da sífilis, para o HIV e hepatites virais está disponível em todas as 111 unidades de saúde da cidade.

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