Nesta terça-feira (23/5), foi lançado em São Paulo o Pacto Contra a Fome, um movimento suprapartidário e multissetorial que visa combater a fome no Brasil e reduzir o desperdício de alimentos. Lideranças do governo federal, academia, empresariado, entidades não governamentais e religiosas se reuniram em uma solenidade para dar início a essa importante iniciativa.
O prefeito Rafael Greca foi representado pelo secretário municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, Luiz Gusi, que destacou a importância da participação da capital em um movimento tão importante. "Como secretário de Segurança Alimentar e Nutricional, reconheço a urgência de enfrentar a realidade da fome em nosso país e trabalhar incansavelmente para erradicá-la até 2030”, disse Gusi. “É hora de unir esforços, engajando todos os setores da sociedade”, completou Gusi.
Todos juntos
O movimento tem como objetivo principal engajar toda a sociedade na erradicação da fome de maneira estrutural e permanente, além de promover a redução do desperdício ao longo da cadeia alimentar. A meta é ambiciosa: eliminar a fome no Brasil até 2030 e garantir segurança alimentar para todos os cidadãos do país até 2040.
Segundo o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias, ainda este ano, com a implantação do pacto, 8,5 milhões de famílias, cerca de 20 milhões de pessoas, já deverão sair da extrema pobreza.
A co-fundadora e presidente do Conselho do Pacto Contra a Fome, Geyze Diniz, ressaltou que o movimento pretende mobilizar toda a sociedade civil para o objetivo da erradicação da fome no país.
“Não podemos nos conformar que tantos brasileiros continuem passando fome em 2023, com tantos saberes e tecnologias disponíveis. É incoerente o Brasil, um dos maiores produtores e exportadores agrícolas no mundo, ainda ter cidadãos passando fome e, ao mesmo tempo, desperdiçar alimentos desde o campo ate a mesa”.
Desde o início da pandemia a fome cresce no Brasil, com 33 milhões de pessoas no nível mais grave de insegurança alimentar, de acordo com dados de 2022.
Ações de Curitiba contra a fome
Curitiba combate a fome com os programas de Segurança Alimentar e Nutricional. A garantia do acesso à boa alimentação tem sido uma prioridade da Prefeitura desde 2017 e o fortalecimento da Rede de Segurança Alimentar do município se provou ainda mais assertivo com a pandemia da covid-19, que provocou perda de renda e desemprego.
De acordo com o prefeito Rafael Greca, a Segurança Alimentar e Nutricional é uma das prioridades de sua gestão.
“Temos nos esforçado desde o primeiro dia da gestão para que nunca falte o pão nas mesas curitibanas. Combate à fome sempre está nas nossas prioridades”, salientou Greca.
Programas como Mesa Solidária, Armazém da Família, Sacolões da Família, Restaurante Popular e Hortas Urbanas conseguiram reduzir os impactos negativos na segurança alimentar da população causadas pela perda de renda e desemprego.
Em 2021, estes programas foram ampliados pela Secretaria Municipal de Segurança Alimentar (SMSAN). A medida beneficiou, principalmente, pessoas em situação de rua, idosos e crianças em vulnerabilidade, famílias de baixa renda e quem perdeu emprego por conta da covid-19.