Curitiba foi apontada como referência nacional em segurança alimentar e seus programas avançados de combate à fome têm sido destacados como exemplo a ser seguido em todo o Brasil.
Na oficina Estratégia Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional nas Cidades, que começou na terça-feira (1/8) no Mercado Municipal e foi encerrada nesta quinta (3/8), estiveram servidores dos 20 ministérios do governo federal envolvidos com a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar Nacional (Caisan). Todas as regiões do Brasil foram contempladas em um esforço conjunto para a construção de políticas de combate à fome no país.
O secretário municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, Luiz Gusi, enfatizou a importância da cidade como uma referência nacional na área.
“Curitiba com sua agenda de alimentação urbana exerce uma coordenação virtuosa percebida nacionalmente e pode avançar neste protagonismo vital, sendo inspiração e laboratório para todo o país, no grande desafio do combate a insegurança alimentar”, declarou Gusi.
Modelo de sucesso
A cerimônia de abertura contou com a participação do Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias, e do prefeito de Curitiba, Rafael Greca. Durante o evento, eles assinaram o protocolo de intenções do Pacto Brasil Sem Fome, que visa a colaboração mútua na segurança alimentar em âmbito nacional.
A comitiva ministerial e representantes do governo federal tiveram a oportunidade de visitar algumas das iniciativas de sucesso da cidade, como a Fazenda Urbana, o Armazém da Família, o Mesa Solidária e as Hortas Comunitárias Urbanas, todos reconhecidos como modelos em segurança alimentar.
Patrícia Chaves Gentil, diretora do Departamento de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, explica que o governo federal está construindo uma estratégia nacional de combate à fome e que ela sai inspirada e motivada para comporem uma estratégia nacional.
“Curitiba para nós é considerada uma cidade modelo, que conseguiu avançar em uma estratégia de segurança alimentar e nutricional vinculada ao abastecimento, onde há de fato uma política publica que vem sendo aprimorada nos últimos anos. Os modelos de Curitiba são replicáveis e vamos referenciar na agenda nacional”, complementa Patrícia Chaves Gentil, da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
As principais ações discutidas serão elencadas em um documento de políticas públicas que deve ser consolidado até o final de 2023, traçando diretrizes para a segurança alimentar no país até o ano de 2026, fortalecendo o combate à fome em todo o território nacional.