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Proteção social

Curitiba é a capital com 2ª menor taxa de pobreza do Brasil, aponta IBGE

O compromisso da atual gestão em garantir alimentação para as pessoas em situação de rua, que recebem refeições gratuitas em espaços adequados e com total higiene, se materializou a partir de 2019 com o Mesa Solidária. Foto: Levy Ferreira/SMCS

Curitiba é a segunda capital do Brasil com menor taxa de pobreza. É o que apontam os dados da Síntese de Indicadores Sociais 2023 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, Curitiba tinha 12,5% da população nesta condição em 2022, base dos dados do levantamento do IBGE.

Porto Alegre aparece em terceiro lugar no estudo com 13,5%, seguido de Goiânia (14,7%), Palmas (16%), Brasília (17,1%) e São Paulo (17,5%). Florianópolis lidera o ranking com 8,5%.

Os dados da Síntese de Indicadores Sociais do IBGE são baseados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2022 (PNAD Contínua 2022) e reúnem informações sobre as condições de vida da população brasileira. A taxa de pobreza é medida pela proporção de pessoas com rendimento domiciliar per capita menor que US$ 6,85 (cerca de R$ 33) por dia.

Na avaliação do prefeito Rafael Greca, a Rede de Proteção Social de Curitiba e as ações de incentivo à geração de emprego e renda da cidade têm contribuído para garantir melhores condições de vida à população e também a segunda menor taxa de pobreza entre as capitais do Brasil.

“Nos últimos sete anos, minha gestão tem investido em ações que permitam garantir a todos uma Curitiba melhor, mais justa, mais inclusiva e mais solidária”, afirma Greca.

O prefeito lembra que estruturas e serviços foram ampliados e modernizados pela gestão para garantir uma acolhida mais digna para quem mais precisa, em especial a população em situação de rua.

“A Fundação de Ação Social (FAS) oferece hoje com uma ampla Rede de Proteção Social, que desenvolve várias ações de forma integrada para beneficiar a população em vulnerabilidade, em especial, pessoas em situação de rua na cidade, bem como famílias em risco social”, disse Greca.

Curitiba conta hoje com cinco hotéis sociais, uma república e mais 26 unidades de acolhimento (oficiais, como a pioneira Pousadas de Maria, e parceiros), além de três Centros POPs, que ofertam atendimento técnico durante o dia, inclusive, com encaminhamento para cursos profissionalizantes.

Combate à fome

O prefeito ressalta também que nenhuma cidade do Brasil tem a estratégia de segurança alimentar de Curitiba. “Nossos programas de combate à fome e acesso à alimentação barata e de qualidade são reconhecidos, inclusive, pelo governo federal”, recorda Greca.

O compromisso da atual gestão em garantir alimentação para as pessoas em situação de rua, que recebem refeições gratuitas em espaços adequados e com total higiene, se materializou a partir de 2019 com o Mesa Solidária.  Atualmente, são cinco Mesas Solidárias, que já distribuíram 1,2 milhão de refeições – são até mil refeições por dia - para pessoas em situação de rua e pessoas carentes.

Tendo como grande símbolo o Restaurante Popular do Capanema, reaberto em 2018 por Greca, depois de décadas fechado e que chegou a ser usado como mocó, hoje o curitibano pode almoçar em cinco restaurantes populares, que oferecem 5.100 refeições por dia ao preço único de R$ 3. Não dá para comprar uma coxinha com esse valor.

Já os 35 Armazéns da Família de Curitiba beneficiam 1 milhão de curitibanos, com renda de até 5 salários mínimos, com gêneros alimentícios e itens de higiene e limpeza 30% mais baratos que nos supermercados.

A Rede de Segurança Alimentar de Curitiba ainda é referência nacional por suas 152 hortas comunitárias, que produzem 1.576 toneladas por ano de alimentos frescos e sem agrotóxicos para 17,9 mil pessoas; a Fazenda Urbana do Cajuru, referência em educação para a prática da agricultura urbana; os 11 pontos do Sacolão da Família, que oferecem hortifrútis a preço único; e as 4 Escolas de Segurança Alimentar (Patrícia Casillo, Dom Bosco, Casa Culpi e Vila Agrícola).

Ainda neste ano de 2024, a Prefeitura de Curitiba vai inaugurar a segunda Fazenda Urbana da CIC.

Geração de emprego

Greca ainda credita esta posição de Curitiba como segunda capital com menor taxa de pobreza ao compromisso da gestão em apoiar a geração de emprego e renda na cidade, com iniciativas do Vale do Pinhão. São programas como o Empreendedora Curitibana, o 1º Empregotech, o Empregotech 40+, os Worktibas, o Tecnoparque, o Paiol Digital e o Bom Negócio. 

Já as unidades Espaço Empreendedor são a porta de entrada para quem quer se formalizar e se tornar um Microempreendedor Individual (MEI) em Curitiba.

“Curitiba é uma das cinco cidades com o menor tempo para abertura de empresas no País, com apenas 4 horas. Este diferencial estimula a abertura de novos negócios e, em consequência, geração de emprego e renda, com redução da pobreza”, acrescenta o prefeito.

Curitiba liderou a geração de emprego no Paraná em 2023. Foram criadas 12.792 novas vagas com carteira assinada de janeiro a dezembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Sozinha, a capital respondeu por 14,6% das vagas criadas no Estado.

As 10 capitais com menor taxa de pobreza do Brasil

  1. Florianópolis (SC) – 8,5%
  2. Curitiba (PR) – 12,5%
  3. Porto Alegre (RS) – 13,5%
  4. Goiânia (GO) – 14,7%
  5. Palmas (TO) – 16%
  6. Brasília (DF) – 17,1%
  7. São Paulo (SP) – 17,5%
  8. Campo Grande (MS) – 17,8%
  9. Vitória (ES) – 18,3%
  10. Belo Horizonte (MG) – 18,3%

Fonte: Síntese de Indicadores Sociais 2023 do IBGE.

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