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Maio Amarelo

Curitiba destaca a mobilidade ativa em jornada para o trânsito seguro

O presidente do Ippuc, Luiz Fernando Jamur, destacou as ações de Curitiba pela mobilidade ativa e a evolução do transporte, em palestra na Superintendência da Polícia Rodoviária Federal. Foto: Divulgação/Ippuc

 

Os investimentos de Curitiba pelo avanço da mobilidade ativa, da estrutura voltada à ciclomobilidade e da evolução do transporte público foram destacados, nesta quinta-feira (26/5), em palestra do presidente do Ippuc, Luiz Fernando Jamur, no painel sobre Infraestrutura e Mobilidade Urbana da 1ª Jornada Interinstitucional Paranaense para o Trânsito Seguro.

O evento, organizado pela Superintendência da Polícia Rodoviária Federal como parte do Maio Amarelo, reuniu no auditório da sede da PRF, em Curitiba, profissionais da segurança viária e de trânsito das três esferas de governo.

"A mobilidade é indissociável do planejamento de qualquer cidade", afirmou Jamur. Para ele, o grande desafio está na mudança da mentalidade de quem está ao volante. "As cidades são feitas para as pessoas. O pedestre tem prioridade sobre quem está sobre rodas. Em primeiro lugar está o cidadão a pé, depois o de bicicleta e por último quem está motorizado", reforçou Jamur.

Transporte público

No contexto do fortalecimento da mobilidade ativa e intermodal, o transporte público tem papel preponderante, segundo Jamur.

"Um transporte competitivo, a preço justo, seguro e confortável é a condição para o motorista deixar o carro em casa. É essa evolução que estamos buscando para Curitiba, inclusive com a eletromobilidade", disse.

O presidente do Ippuc lembrou ainda que em Curitiba, a maior parte dos financiamentos externos aplicados para o desenvolvimento da cidade vieram por meio de projetos vinculados ao transporte. "O transporte é base do planejamento de nossa cidade, integrado ao uso do solo e ao sistema viário. E é também o grande indutor do desenvolvimento ordenado, não apenas da cidade polo, mas também para seus vizinhos."

Planejamento 

Jamur ressaltou também que as cidades são elementos vivos, dinâmicos, e atribuiu os avanços alcancados e encaminhados por Curitiba ao fato de a cidade não abrir mão de seguir o que está estabelecido no Plano Diretor. "Temos sorte em relação as outras cidades pela obediência ao que é planejado. A alteração sistemática do planejamento é o que dificulta a sua efetivação no espaço territorial e o desenvolvimento ordenado e sustentável dos municípios."

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