Assim como a pequena Malu, de 2 anos, emocionada com seu primeiro show, a plateia do Teatro Guaíra não se conteve com Gilsons entrando no palco. Um estrondo de gritos e palmas abriu na noite desta sexta-feira (3/2) mais uma das apresentação da 40ª Oficina de Música de Curitiba e das comemorações dos 330 anos da capital paranense. O público, que lotou os quase 3 mil lugares do teatro para assistir aos Gilsons, cantou em uma só voz todas as músicas do grupo.
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Acostumada a ouvir Gilsons durante todo o dia, principalmente nas horas de dormir, Maria Luiza Mafer, acompanhada de seus pais Lana Castro e Sérgio Mafer, dançou e bateu palmas com as músicas mais conhecidas do grupo como Devagarinho, Andar Leve e Deixa Fluir.
“Eu nem tenho palavras para descrever essa alegria, esse momento que proporcionamos para ela, foi marcante”, comentou Lana, mãe da pequena Malu
Um dos destaques da 40ª Oficina de Música de Curitiba, o show dos Gilsons teve os ingressos esgotados logo na primeira semana de vendas. A apresentação do grupo no festival de música de Curitiba marcou também a comemoração de um ano de lançamento do primeiro disco do grupo formado por João Gil, José Gil e Francisco Gil, todos familiares do mestre da Música Popular Brasileira, Gilberto Gil.
“Muito legal tocar para pessoas que também vivem dessa arte como os alunos da Oficina, fazia um tempo que não fazíamos o show completo e nos amarramos demais, deu para sentir um público caloroso”, comentou José Gil.
Dois grandes hits do trio abriram o show, Pra Gente Acordar e Algum Ritmo que colocaram para cima a plateia e encheram de lágrimas os olhos de Pamella Carvalho, de Cornélio Procópio, que veio a Curitiba especialmente assistir aos ídolos. “Esse é o meu quarto show deles, mas foi o melhor de todos, foi surreal”, comentou a jovem que aproveitou a viagem e assistiu ao bate-papo com a Banda Jovem Dionísio, também dentro da programação da Oficina.
Quando todos já não se aguentavam sentados nas poltronas do Teatro Guaíra, os músicos cantaram Swing de Campo Grande, dos Novos Baianos, que colocou toda a plateia em pé para dançar até o fim da noite quando tocaram mais um sucesso, Várias Queixas e Palco, de Gilberto Gil.
A presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina de Castro, presenteou os músicos com gravuras da artista plástica curitibana, Denise Roman.
“A Oficina de Música está de parabéns, consegui acompanhar muita coisa, nem consigo lembrar tudo, mas Gilsons foi fora do normal, foi incrível. Fez minhas férias, agora volto com alma lavada para 2023”, comentou a fã Amanda Siqueira.
A 40ª Oficina de Música de Curitiba é uma realização do Instituto Curitiba de Arte e Cultura, Fundação Cultural de Curitiba, Prefeitura de Curitiba, Ministério da Cultura, Governo Federal, com apoio master da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, e patrocínio da Volvo do Brasil Veículos e Copel Distribuição. Também apoiam o evento: Camões - Centro Cultural Português, Embaixada de Portugal no Brasil, Teatro Colón, Centro Cultural Teatro Guaíra, Escola de Música e Belas Artes do Paraná – Campus Curitiba I da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), Universidade Federal do Paraná – Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), Sistema Fiep/Sesi Cultura, Família Farinha, Hard Rock Cafe Curitiba, LAMUSA – Laboratório de Música Antiga, Rádio Educativa 97.1 FM, TV Paraná Turismo, Teatro Regina Casillo e Bicicletaria Cultural.
Projeto realizado com o apoio do Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Profice) – Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Estado do Paraná.