O cônsul-geral do Japão em Curitiba, Hamada Keiji, conheceu nesta quarta-feira (25/1) os projetos de Smart City de Curitiba e as inovações do ecossistema Vale do Pinhão, em encontro com a presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, Cris Alessi.
“Curitiba é referência internacional, por isso temos interesse em conhecer melhor seus projetos para trocarmos conhecimento e pensar em possíveis parcerias”, disse Keiji, que recebeu os representantes da Agência para um almoço em sua residência oficial, no Seminário.
Cris Alessi relatou ao cônsul o histórico do Vale do Pinhão desde 2017 e o foco em ações da Prefeitura de Curitiba para transformar a capital paranaense em cidade inteligente (Smart City), por determinação do prefeito Rafael Greca na formulação do Plano de Governo naquele mesmo ano.
“Tivemos um esforço concentrado nestas ações, com grandes resultados e reconhecimentos nos últimos cinco anos, chegando ao posto de Cidade Mais Inteligente do Brasil, segunda Melhor Cidade para Startups, e entre as 7 Comunidades Mais Inteligentes do Mundo”, afirmou Cris.
Esses reconhecimentos refletem o trabalho com foco nos projetos que visam a melhoria dos serviços para as pessoas. “Como diz o prefeito Greca, a inovação só é válida quando se torna um processo social”, acrescentou a presidente da Agência Curitiba.
No encontro, o cônsul-geral japonês conheceu os programas da Agência Curitiba e outros projetos da Prefeitura de Curitiba, como os aplicativos Saúde Já e Curitiba App, os testes com o 5G, o Wi-fi Curitiba, as inovações em mobilidade e energias alternativas.
Também participaram do encontro o cônsul-geral adjunto Kazuu Wakaeda; a assessora Kumiko Abe; o diretor técnico da Agência Curitiba Paulo Krauss e a coordenadora de Smart City da Agência, Alessandra Reis.
Especialização no Japão
Em setembro, Alessandra esteve em Yokohama, a convite do governo japonês, onde participou de um programa de especialização.
Ela participou do programa Conhecimento e Co-criação - Metodologias e Abordagens para construir Cidades Inteligentes, com duas semanas de duração.
O programa foi baseado no desenvolvimento japonês de Cidades Inteligentes e estudos de caso, com o compartilhamento de experiência com os demais participantes, vindos de Camboja, Tailândia, Indonésia, Malásia e Ruanda.
“O programa englobou conceitos gerais de Cidades Inteligentes, tecnologias, projetos, desafios e visitas de estudo em Tóquio e Kashiwa-no-há, com referências importantes para aplicarmos em Curitiba”, disse Alessandra.