As regras e os critérios da eleição que vai escolher os novos integrantes do Conselho Municipal de Política Étnico-Racial de Curitiba (Comper) começaram a ser discutidas nesta sexta-feira (10/3), no auditório da Assessoria de Direitos Humanos. A Comissão Especial Organizadora do Processo Eleitoral da Sociedade Civil do Comper promoveu a primeira reunião para discutir a eleição, prevista para acontecer em agosto deste ano.
Durante a reunião, os integrantes da Comissão estudaram a lei 16.101 de 2 de dezembro de 2022, que mudou a composição do Comper acrescentando duas novas cadeiras: uma para ciganos e outra para indígenas. O Comper vai passar a ter dez conselheiros representantes de entidades da sociedade civil organizada, em vez de oito.
Outra novidade para este ano é que pessoas com CPF, e não apenas instituições com CNPJ, podem se inscrever para participar da eleição. “As pessoas físicas com CPF podem participar, desde que representem entidades da sociedade civil ligadas aos movimentos que o Comper representa”, explicou a secretária-executiva do Comper, Valéria Pereira da Silva.
Para a presidente do Comper, Regiane Idalina Sacerdote, o aumento no número de conselheiros da sociedade civil vai fortalecer o trabalho. “Vamos conseguir ter novas ideias, trabalhar com novos pares. Fizemos um forte trabalho durante a pandemia, desde que reativamos o Conselho em 2019, e agora mais pessoas conhecem o Comper”, afirmou.
“Vamos continuar lutando por quem mais precisa e acredito que mais pessoas e entidades vão querer participar da eleição”, definiu Regiane Idalina Sacerdote.
Comissão Organizadora
A Comissão Especial Organizadora do Processo Eleitoral da Sociedade Civil do Comper é formada pelas seguintes pessoas: Cristina Silveira de Oliveira, da Pastoral Afro-brasileira da Arquidiocese de Curitiba; Regiane Idalina Sacerdote, da Tenda de Umbanda 7 Raios de Luz - Seraluz; Paulo Tharcicio Motta Vieira, da Associação Movimento Oju-obá; Telma Mello, do Centro Cultural Humaitá; Marli Teixeira Leite e Maria Tereza Rosa, da Assessoria de Direitos Humanos - Políticas da Promoção da Igualdade Étnico-Racial; Patricia Maria da Silva, da Fundação Cultural de Curitiba; e Valéria Pereira da Silva, secretária-executiva do Comper.