Nesta quinta-feira (27/2), foi realizada a primeira reunião de 2025 do Conselho Municipal de Direitos das Mulheres (CMDM) de Curitiba, marcando o retorno das atividades do colegiado após o recesso. O encontro ocorreu de forma híbrida, com participação presencial no auditório da Secretaria da Mulher e Igualdade Étnico-Racial (SMIR) e transmissão virtual, reforçando o compromisso com a inclusão e a participação social das mulheres na formulação de políticas públicas.
A reunião teve como pauta principal a apresentação da secretária Marli Teixeira e da equipe do Departamento de Políticas para Mulheres, liderada por Aline Betenheuser.
Além disso, foi dado início ao processo de organização da VI Conferência Municipal de Direitos das Mulheres, evento essencial para o fortalecimento das diretrizes voltadas à promoção da igualdade de gênero e ao enfrentamento da violência contra as mulheres.
O papel do Conselho
O CMDM desempenha um papel fundamental no controle social das políticas públicas destinadas às mulheres. Composto por representantes governamentais e da sociedade civil, o conselho se reúne mensalmente para avaliar e propor ações que garantam os direitos das mulheres, promovam sua autonomia econômica e combatam todas as formas de discriminação e violência de gênero.
Participação social das mulheres
Um dos desafios na formulação de políticas públicas é garantir que as decisões sejam condizentes com as necessidades reais das mulheres. Para isso, a participação social é essencial. Espaços como o CMDM permitem que as mulheres tenham voz ativa na construção de políticas mais justas e eficazes.
A Prefeitura de Curitiba, por meio da SMIR, reforça o compromisso em apoiar e promover a atuação das mulheres nesses espaços de decisão, garantindo estrutura física, técnica e administrativa para o funcionamento do conselho.
Próximos passos e desafios
Com a retomada das atividades, o CMDM inicia os preparativos para a VI Conferência Municipal de Direitos das Mulheres, um evento estratégico para debater propostas e traçar diretrizes que influenciarão as políticas locais voltadas às mulheres. O desafio é ampliar a participação da sociedade civil, garantir que as decisões tomadas tenham impacto real e combater a ideia equivocada de que políticas públicas segmentadas não são necessárias.