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30 anos

Conselho da Pessoa com Deficiência de Curitiba ganha campanha para ampliar visibilidade do segmento

Cartazes estampados em mobiliário urbano de 100 pontos da cidade, as peças contam com recursos de comunicação acessível para cegos (braille e audiodescrição), além de legendas para surdos. Curitiba, 23/02/2024. Foto: Hully Paiva/SMCS

Ações de esclarecimento contra o capacitismo e o uso indevido das vagas preferenciais para veículos de pessoas com modalidades diversas de deficiência estão entre as realizações do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Com Deficiência, que acaba de completar 30 anos de existência. Para celebrar suas conquistas, o órgão ganhou uma campanha de marketing da Prefeitura e que pode ser vista em pontos de ônibus e táxis.

Até o início de março, cartazes estamparão o mobiliário urbano em 100 pontos da cidade. Em dois deles, além de textos impressos e imagens de personagens reais da cidade que convivem com deficiências, há recursos de comunicação acessível para cegos (braille e audiodescrição), além de legendas para surdos.

Visibilidade e acessibilidade

Intitulada Há 30 anos Construindo Uma Curitiba Para Todos, a ação é importante porque, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 10% da população tem algum tipo de deficiência. Em Curitiba, esse percentual abrange em torno de 400 mil pessoas surdas, cegas, com deficiência física, intelectual e autismo.

As estrelas da campanha são a professora surda da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) Rita de Cássia Maestri; a adolescente Isadora Damásio do Nascimento, que usa próteses nas pernas e faz natação no Clube da Gente Santa Felicidade no projeto do nadador paralímpico Daniel Dias; o morador do Instituto Paranaense de Cegos (IPC) Mauro Vasconcelos Guedes; o jovem com autismo interessado em gastronomia Artur de Vasconcelos Santos; e o garoto com atraso global de desenvolvimento Samuel Bianchin Miranda de Campos.

“A ideia é dar visibilidade e garantir acessibilidade às pessoas com deficiência, para que a sociedade se torne mais inclusiva e menos capacitista”, diz a presidente do Conselho e diretora do Departamento dos Direitos da Pessoa Com Deficiência da Prefeitura, Denise Moraes.

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