Confiança e expectativa elevada. Esses são os sentimentos que resumem a opinião de quem trabalha e mora na região central, com relação à Operação Integrada Centro Seguro, deflagrada na manhã desta segunda-feira (17/02) pelo prefeito Eduardo Pimentel, em parceria com o Governo do Paraná. A iniciativa faz parte do Plano de Redesenvolvimento do Centro, coordenado por Pimentel.
“Estou gostando, porque estou vendo ação. Percebo o policiamento mais focado desde que o Eduardo Pimentel assumiu. Precisamos muito disso”, diz a comerciante Viviane Casagrande, que há seis anos administra uma banca de flores no Calçadão da Rua XV de Novembro.
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Alinhamento de forças
Para o empresário Camilo Turmina, o reforço no policiamento integrado é a melhor notícia do ano para os comerciantes. “A Prefeitura acerta porque a presença dos bons espanta os maus”, avalia Turmina.
A integrante do Conselho de Segurança (Conseg) do Centro, Malu Gomes, entende que “chegou a hora de as autoridades atenderem a uma pauta antiga da nossa entidade”. Para a líder comunitária, além do trabalho da Prefeitura por meio da Fundação de Ação Social (FAS) e da Guarda Municipal, e do governo estadual com a Polícia Militar, é fundamental a participação do Ministério Público. “Isso vem para fortalecer e chancelar as ações que precisam ser tomadas”, afirma.
Ânimo para a economia
Gerente de uma famosa confeitaria no Calçadão, Éderson Adancheski afirma “esperar muito” da Operação Integrada. “Sei que é complexo, mas é fundamental que os órgãos públicos se unam mesmo, para nos ajudar a enfrentar isso”, disse, referindo-se principalmente à população em situação de rua que circula pela via. “É complicado para os clientes, que são coagidos a dar dinheiro a eles. Isso desestimula a volta desses fregueses", conclui.
Morador antigo e segurança de uma loja de armarinhos junto à Praça Generoso Marques, Omar El Ghazzaoui conta que está esperançoso. “Gostei dessa ação toda. Vamos limpar a raiz dessa árvore que é a nossa cidade e resgatar a velha Curitiba, movimentar a economia e reforçar o turismo”, diz ele.
Vizinha de porta de El Ghazzaoui, Eloíse Bontorin até já sofreu tentativa de roubo na loja onde é vendedora. “Gritei e o pessoal das lojas próximas me ajudou. O policiamento mais forte e presente vai inibir isso e, penso, estimular os comerciantes a voltarem a abrir negócio no Centro”, opinou.
Eloíse Bontorin, comerciante.