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Mercado de trabalho

Com retomada, Curitiba tem maior geração de emprego dos últimos 18 anos

Ruas do Tatuquara ganham obras de pavimentação. Na imagem: Equipe da obra de pavimentação da Rua Romário Adalberto Oleskowicz. Curitiba. 26/01/2021. Foto: Ricardo Marajó/SMCS

 

Curitiba obteve mais um recorde na geração de empregos. Foram 36.179 vagas com carteira assinada de janeiro a agosto, o maior volume dos últimos 18 anos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia, nesta quarta-feira (29/9).

O número é o maior da série iniciada em 2003 e consolida o ritmo de retomada do emprego após a pandemia de covid-19, que encolheu o mercado de trabalho em todo país.

O resultado foi puxado principalmente pelos setores de Serviços, com 21.099 novas vagas, e da Construção Civil, com 5.451. O Comércio e a Indústria também tiveram bom desempenho, com 4.929 e 4.658 vagas geradas respectivamente no período.

No mesmo período do ano passado, por conta da pandemia, o saldo havia sido negativo em 18.262 vagas.

“Muito nos alegra ver o mercado de trabalho em recuperação, depois de a pandemia ceifar tantos postos de trabalho. Curitiba é mais forte que as dificuldades”, disse o prefeito Rafael Greca.

O saldo do emprego formal divulgado pelo Caged é medido pela diferença entre admitidos e demitidos. Nos primeiros oito meses do ano, foram 288.745 contratações e 252.566 demissões.

Com o resultado, Curitiba também liderou a geração de empregos no Paraná no período, responsável por 23% das vagas criadas no Estado, que totalizaram 153.696 no período. Somente no mês de agosto foram 6.015 vagas geradas em Curitiba.

Apoio do município

A Prefeitura de Curitiba mantém programas e ações para dar suporte à retomada do emprego, com apoio tanto para trabalhadores quanto para empreendedores. Os Liceus de Ofício, da Fundação de Ação Social (FAS), promovem cursos e preparam para o mercado de trabalho quem está em busca de qualificação. Além disso, os Espaços do Empreendedor da Agência Curitiba dão suporte a microempresários e microempreendedores individuais.

A Prefeitura também vem adotando medidas para reduzir o impacto da pandemia sobre a economia do município. Entre elas, a criação de um fundo de aval, de R$ 10 milhões, com potencial para alavancar até R$ 100 milhões em investimentos por parte das empresas curitibanas.

O número de atividades incluídas na lei de liberdade econômica foi ampliado. A lei prevê a dispensa de alguns alvarás para atividades de baixo risco, facilitando o processo de abertura de empresas e reduzindo a burocracia. No ano passado, o número de atividades abrangidas pela lei passou de 242 para 545 na capital.

O município também prorrogou o prazo de pagamento de impostos e promoveu um programa de refinanciamento, o Refic-Covid-19, que permitiu o parcelamento de débitos em até 36 meses. A Prefeitura também vem dando apoio ao setor de eventos, com a utilização de R$ 2,7 milhões para projetos desse segmento e moratória de dívidas, até o fim do ano.

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