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Ciclomobilidade

Ciclovias ligam Curitiba de ponta a ponta

Faixa para circulação de bicicletas compartilhada com pedestres e também com paraciclos, na rua Toaldo Túlio em Santa Felicidade. Curitiba, 12/02/2011 Foto: Maurilio Cheli/SMCS

Os 120 quilômetros de malha cicloviária de Curitiba, a segunda maior do país, conectam a cidade de ponta a ponta. São ligações que vão do bairro Cachoeira, no extremo Norte ao Pinheirinho, no Sul, ou do Capão da Imbuia, no Leste ao Orleans, no Oeste.

A Prefeitura está construindo novas vias para o trânsito de bicicletas, entre ciclovias, ciclofaixas, e calçadas compartilhadas. Gradativamente a malha cicloviária está sendo ampliada para atingir, ao longo dos anos, a meta de 400 quilômetros prevista no Plano Diretor Cicloviário.

Uma dessas novas conexões é a ciclofaixa da avenida Marechal Floriano Peixoto, que terá um total de oito quilômetros (4 km em casa sentido), desde viaduto da Linha Verde até a divisa com São José dos Pinhais. O primeiro trecho será iniciado em novembro.

Quem usar a ciclofaixa sentido Centro, por exemplo, poderá acessar também a ciclovia compartilhada da Rua Aluizio Finzetto, seguindo pelas ruas João Negrão, Conselheiro Lau¬¬rindo, Mariano Torres para chegar à área central. Seguindo adiante, o ciclista poderá ir até a Barreirinha pelas ciclovias já existentes, passando pelo Passeio Público e o Parque São Lourenço.

A ciclofaixa será toda pintada em vermelho, terá sinalização especial e vai separar ciclistas dos motoristas. A outra etapa, da ligação até o limite da cidade com São José dos Pinhais, será feita com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a Copa.

Eixo Oeste/Norte - A maior obra de ciclovia em construção no momento está na avenida Fredolin Wolf. São 7,6 quilômetros de extensão formando uma alternativa de acesso entre os bairros Santa Felicidade, São João e Pilarzinho promovendo a integração com os parques Tanguá e Tingui e a saída da Ópera de Arame, cartões postais da cidade. A obra da Fredolin Wolf forma, juntamente com a Rua Toaldo Túlio, uma rota cicloviária de 13,1 quilômetros de extensão no Eixo Oeste/Norte, possibilitando a ligação desde a BR-277 com opção de seguir até o Centro Cívico ou a Barreirinha.

Pela ciclovia da Fredolin Wolf, o ciclista poderá seguir pelo bairro São Lourenço e chegar ao Norte até o Cachoeira, ou ao Centro da cidade, Tarumã, e mesmo ao Xaxim. Seguindo a Oeste, pela Toaldo Túlio, as ciclovias conectam os bairros Santo Inácio, Bigorrilho, Campina do Siqueira, Portão, Fazendinha, CIC e Capão Raso.

No total a cidade tem cerca de 22,5 quilômetros de infraestrutura cicloviária em obras. O projeto de urbanização da rua Eduardo Pinto da Rocha, com obras iniciadas em março de 2011, e previsão de término em 10 meses, também conta com implantação de ciclovia e de circulação compartilhada com 5 km de extensão.Também ao sul de Curitiba, o Eixo Viário de Integração CIC/Tatuquara terá mais 1,8 quilômetro de ciclovia.

O projeto da Linha Verde Norte prevê a implantação de circulação compartilhada em seus 8 km de extensão, dando continuidade aos 10 km já implantados na Linha Verde Sul. O primeiro trecho de obras da Linha Verde Norte, com extensão de 1,8 quilômetros, ligando o Jardim Botânico ao Tarumã, já sendo executado, e junto está a continuidade da ciclovia, que futuramente cruzará a cidade de Norte a Sul, com quase 20 quilômetros de extensão, do Contorno Sul ao Atuba.

Paraciclos – A Prefeitura está programando a licitação para implantação de 20 novos paraciclos. O modelo dos estacionamentos públicos de bicicletas foi apresentado em três de outubro na Câmara Temática da Mobilidade, do Conselho da Cidade de Curitiba (Concitiba). Os ciclistas da Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu, que participam do Fórum, aprovaram o novo padrão que será adotado na cidade.

Desenhado pelo setor de Mobiliário Urbano do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), os paraciclos em ferro galvanizado terão forma de arco, e receberão eletrostática para evitar ferrugem. A cor escolhida para o mobiliário será a vermelha como forma de identificação do equipamento. A principal característica dos paraciclos é prender as bicicletas pelo quadro e não apenas pelas rodas como em alguns modelos antigo.

Mais de 30 km de ciclovias com obras da Copa e Metrô

O Ippuc está projetando ainda a implantação de 10 quilômetros de infraestrutura cicloviária na avenida Comendador Franco (avenida das Torres). As obras integram o pacote de requalificação do Corredor Aeroporto/Rodoferroviária, financiado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa 2014.

Previsto no Plano Diretor, o projeto para esse eixo prevê a implantação de infraestrutura cicloviária nos dois lados da avenida das Torres, com sentidos opostos, totalizando 20 quilômetros no trecho até a divisa com São José dos Pinhais.

O primeiro trecho da Linha Azul do Metrô Curitibano, entre a CIC/Sul e Centro da cidade, também abrirá espaço para bicicletas. Parte das canaletas do eixo Pinheirinho/Santa Cândida serão transformadas em ciclovia, num trecho de quase 13 quilômetros.

As 13 estações de embarque e desembarque do metrô terão estacionamentos para bicicletas. Assim, quem estiver pedalando na ciclovia e quiser continuar o deslocamento usando o metrô poderá guardar a “magrela” dentro de uma estação.

O parque linear do Barigui também terá uma ciclovia com cerca de 10 quilômetros, ligando a CIC ao bairro Santo Inácio.
 

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