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Inclusão

Carrosseis e roda-gigante dos 330 anos de Curitiba receberam 1.500 estudantes da educação especial

Alunos com paralisia cerebral da Escola Vivian Marçal Mercês, brincam no carrossel do Parque Tanguá. Curitiba, 26/05/2023. Foto: Pedro Ribas/SMCS

O carrossel do Parque Tanguá recebeu nesta sexta-feira (26/5) a última turma de estudantes de escolas especiais de Curitiba chamada para visitar o local. Foi um grupo de quase 30 alunos da Escola de Educação Especial Vivian Marçal, especializada em pessoas que sofreram paralisia cerebral.

Iniciada em março, ação do Departamento dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Prefeitura de Curitiba levou cerca de 1.500 pessoas com deficiência às atrações dos 330 anos de Curitiba, desde a roda-gigante da Santos Andrade aos carrosséis do Passeio Público e do Parque Tanguá.

A ação abrangeu 35 escolas de educação especial de Curitiba, estudantes com deficiência visual, auditiva, física, intelectual e autismo e de uma faixa etária ampla, desde crianças até idosos.

“Nosso objetivo é promover essa inclusão, ou seja, garantir que os estudantes especiais ocupem esses espaços e se sintam pertencentes à cidade. Essa ação foi muito gratificante porque recebemos retorno das escolas, dos estudantes e dos pais, comentando como a experiência foi divertida para eles”, disse Denise Moraes, diretora do Departamento dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Prefeitura.

 

Lazer também é inclusão

O carrossel do Tanguá foi adaptado para receber os estudantes, com a retirada de alguns cavalinhos substituídos por cadeiras de roda.

Afonso Henrique Krulikovski, de 28 anos, estava muito animado para andar no carrossel pela primeira vez em sua vida e ficou ainda mais feliz depois da experiência. "Gostei muito de rodar na xícara e de olhar a paisagem. O carrossel é lindo”, disse.

Sair do ambiente escolar e conhecer outros espaços de convivência é um estímuloaos estudantes, principalmente após a reclusão dos anos da pandemia e eles estavam ansiosos pela experiência. Para Gabriela Sampaio, de 27 anos, que já havia andado em um carrossel com a família, o passeio é legal pela mudança na rotina. “Eu gosto de sair da escola e passear com a turma é muito divertido”, contou.

A notícia da visita deixou animado Bruno Henrique Barboza, de 34 anos, um grande admirador do Parque Tanguá. “Fazer passeios me deixa alegre, é legal desde o ônibus até o carrossel e o parque é maravilhoso, vejo sempre na TV.”

A resposta da ação foi tão positiva que o Departamento dos Direitos da Pessoa com Deficiência já está programando outra ação semelhante para o próximo semestre, a pedido das escolas.