Servidores municipais da assistência social, saúde, educação e conselheiros tutelares de Curitiba iniciaram, nesta terça-feira (8/4), uma capacitação sobre combate à violência contra a criança na primeira infância. A capacitação é desenvolvida pela Fundação de Ação Social (FAS), em parceria com a Organização da Sociedade Civil (OSC) Atuação Global, contratada pelo governo federal para proteção de crianças de 0 a 6 anos de todo o país.
A capacitação é destinada a servidores da Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente em Situação de Risco para Violência em Curitiba. Serão três turmas, cada uma delas passará por dois encontros ao longo do mês. A expectativa é que mais de 180 servidores passem pela formação.
Para o presidente da FAS, Renan de Oliveira Rodrigues, a iniciativa fortalece ainda mais esta rede que trabalha intensamente para levar proteção e cuidados às crianças de Curitiba. Ele classificou como didático e educativo o material que será utilizado ao longo dos encontros. “Este projeto já percorreu várias cidades e agora chega a Curitiba para fortalecer nosso atendimento”, disse o presidente.
Mapeamento
A OSC Atuação Global vai percorrer 40 cidades da região sul do país, levando a capacitação do Programa Ser Criança. O objetivo é garantir atendimento especializado para crianças na primeira infância, público de 0 a 6 anos.
Além de capacitar instituições que atuam nas redes de proteção, a OSC também realiza um mapeamento delas. De acordo com a diretora técnica da Atuação Global Juliana Helpa, este mapeamento tem o objetivo de entender como atuam as redes de proteção em diferentes cidades e conectar as ações a nível nacional.
“Se juntos pensarmos em soluções, iremos construir ações eficazes não só para Curitiba, mas para todo o Brasil”, destacou a diretora, que também elogiou o trabalho da FAS voltado a crianças de 0 a 6 anos, como o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos realizado nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras).
Rede de proteção
Em Curitiba, a rede atua em várias frentes para garantir a proteção integral de crianças e adolescentes. A servidora da FAS Gislane Moreira explica que o trabalho de proteção da primeira infância inspira ainda mais cuidados e já começa na prevenção básica, desde o acompanhamento de famílias e crianças realizado nos Cras da cidade. “Isso garante um olhar específico a este público”, disse a servidora.