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Cidadania

Canais para os moradores cuidarem da cidade, Fala Curitiba e 156 têm finalidades diferentes

O Fala Curitiba mobiliza a participação popular uma vez por ano. Foto: Daniel Castellano/SECOM (arquivo)

Em andamento desde o dia 6 de março, a consulta pública Fala Curitiba é a oportunidade de a população mostrar o senso de pertencimento à cidade onde mora. Para isso, ela precisa sugerir à Prefeitura como aplicar parte dos recursos oriundos da arrecadação de tributos pelo bem-estar coletivo no médio e longo prazos.

O objetivo do Fala Curitiba é diferente da Central 156, por meio da qual os moradores também demonstram o quanto se preocupam com o bom funcionamento da cidade. Enquanto o Fala Curitiba mobiliza a participação popular uma vez por ano,  durante quase seis meses, o 156 está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, para acolher dúvidas, pedidos e reclamações. São assuntos da rotina da cidade e passíveis de solução no curto prazo.

Entendendo as diferenças

Para a presidente do Instituto Municipal de Administração Pública (Imap), Beatriz Battistella, é necessário que o cidadão compreenda a diferença entre os dois canais. “Assim ele poderá aproveitar as oportunidades de participar da gestão da cidade de forma efetiva”, afirma a gestora, que divide com a Secretaria do Governo Municipal (SGM) o acompanhamento da consulta pública.

Battistella vai buscar no sistema de iluminação pública exemplos dessas diferenças. “O 156 deve ser acionado para a substituição da lâmpada queimada em frente da casa do morador que fez a solicitação. Já o Fala Curitiba é para os moradores se reunirem e sugerirem a implantação de um sistema de iluminação para a via onde moram e trabalham inúmeras pessoas”, pontua.

O site explica

As diferenças entre uma e outra forma de participação estão explicadas no site da consulta pública, em um quadro que traz das áreas de Meio Ambiente e Saúde outros exemplos das atribuições de cada canal. Assim, enquanto o 156 registra o pedido de poda de uma árvore, o Fala Curitiba acolhe a demanda coletiva por um plano de manutenção arbórea.

O mesmo vale para questões relacionadas a médicos nas unidades de saúde. Enquanto o 156 registra a insatisfação de um usuário com a falta de profissionais em determinada unidade de atendimento, o Fala Curitiba recebe a demanda de um grupo de usuários para a contratação de mais médicos para atender a população da área de abrangência de uma unidade de saúde.