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Cães da Guarda Municipal reforçam o combate à criminalidade em Curitiba

Cães da Guarda Municipal reforçam o combate à criminalidade. Curitiba, 09/04/2025. Ricardo Deverson / SMDT

As ações da Guarda Municipal de Curitiba contam com um reforço especial no combate ao crime: os cães policiais. Treinados para atuar em diversas situações, como patrulhamento preventivo, localização de substâncias ilícitas, abordagens, contenção e apoio em operações especiais, os chamados K-9 (abreviação da palavra inglesa canine, que se pronuncia como key naine) e têm desempenhado um papel fundamental na segurança pública da cidade.

O Grupo de Operações com Cães (GOC), unidade responsável pelo cuidado e treinamento dos animais, passou a fazer parte da Guarda Municipal em 2014 e desde 2015 está sediado no Parque dos Tropeiros, na CIC. Atualmente, o grupo é composto por dez cães (Lesthat, Iris, Aisha, Sky, Kayla, Taz, Tróia, Zaya, Titã e Lex) e 15 agentes, e tem passado por importantes evoluções ao longo dos anos.

Inicialmente formado por cães recebidos por doação ou permuta, o GOC hoje conta com um programa de reprodução próprio, baseado na raça pastor-belga malinois. Segundo o Guarda Municipal Michael Pereira, do Grupo de Operação com Cães, o processo foi desenvolvido com o objetivo de selecionar cães com alta aptidão para o trabalho de segurança pública.

“Hoje temos nossa própria genética no canil, que foi aprimorada e nos proporciona cães com excelente desempenho, especialmente em detecção de entorpecentes, armas e munições”, explicou o guarda.

Desde então, a equipe tem investido constantemente em treinamentos baseados no reforço positivo - técnica que consiste em recompensar o cão quando ele realiza uma ação desejada - buscando extrair o melhor desempenho de cada animal. Atualmente, o GOC conta com oito cães de trabalho policial e dois cães border-collie voltados ao trabalho social, que atuam principalmente em ações educativas com o projeto Cão Amigo, direcionado para crianças de escolas da rede municipal.

Destaques do mês

Nos últimos meses, dois nomes se destacaram nas operações: Kayla, uma pastora-belga especialista em detecção de entorpecentes, localizou uma grande quantidade de substâncias ilícitas durante uma abordagem de rotina no bairro Parolin; e Taz, que também é especialista em rastreamento, encontrou uma arma de fogo escondida em um veículo na CIC na última semana.

Ao final de suas carreiras, que duram cerca de oito anos, os cães também têm direito à aposentadoria. Após o serviço, eles são encaminhados para adoção e ganham um novo lar — muitas vezes ficando com o próprio agente com quem trabalharam durante os anos de serviço.