O turista cego ou com baixa visão é o alvo do projeto Curta Curitiba na Palma da Mão, que o prefeito Rafael Greca lançou, nesta quinta-feira (15/6), na abertura da Expo Turismo Paraná. A iniciativa é uma parceria entre o Instituto Municipal de Turismo (IMT), a Fundação de Ação Social e o Departamento dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que propôs a ação.
Os turistas nessa condição que forem ao Jardim Botânico, Parque Tanguá, Bosque Alemão, Passeio Público, Teatro Paiol, Torre Panorâmica e Museu Oscar Niemeyer poderão usar o kit com miniaturas dos ícones arquitetônicos desses atrativos. Os kits estarão gradualmente, nos próximos meses, em todos os espaços.
Além de conhecer as formas de cada ícone pelo tato, as pessoas com deficiência visual poderão obter mais informações sobre cada local em mensagens com audiodescrição. Para isso, basta posicionar o leitor de qr code do smartphone sobre o código existente embaixo ou ao lado de cada peça.
“Mesmo quem não enxerga, vai ver as belezas de Curitiba”, disse Greca.
Onde encontrar os kits
Os kits são grátis e podem ser retirados no Palacete Wolf (Praça Garibaldi, 7, Centro Histórico), Centro de Atendimento ao Turista no Jardim Botânico (Rua Engenheiro Ostoja Roguski, 350, Jardim Botânico), na Torre Panorâmica (Rua Professor Lycio Grein Castro Vellozo, 191, Mercês) e no Departamento dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Rua Schiller, 159, Cristo Rei).
A retirada também poderá ser feita por guias turísticos, mediante o preenchimento do formulário disponibilizado no site do Instituto Municipal de Turismo dois dias antes da data requerida para retirada. Depois de usado, o material deverá ser devolvido no local onde foi retirado ou, no caso dos guias, na sede do IMT.
“As peças foram desenvolvidas no FabLab do Liceu de Ofícios da Rua da Cidadania do Cajuru, que é uma unidade da Fundação de Ação Social (FAS), e validadas por pessoas cegas antes de serem colocadas em uso”, informou a diretora do Departamento dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Denise Moraes. Para facilitar o uso das peças, elas foram colocadas em uma sacola.
Para a presidente do IMT, Tatiana Turra, a novidade “torna a cidade mais acolhedora e inclusiva para o turista e também para quem mora na cidade.”