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Rede municipal de ensino

Atenção às famílias e busca ativa na pandemia resultaram em bom desempenho no Ideb

A rede da Prefeitura de Curitiba subiu da quarta para a terceira posição entre as capitais nos anos iniciais do Fundamental. A escola com melhor resultado foram Madre Antônia (7,1), no Cajuru. Foto: Divulgação

 

Atenção às famílias dos estudantes, busca ativa dos pais para retirada dos kits pedagógicos nas escolas e suporte individualizado durante a pandemia da covid-19 foram decisivos para o bom resultado das escolas municipais no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), principal indicador da qualidade do ensino no País, divulgado pelo Ministério da Educação em 16 de setembro.

Com Ideb 6,0, a rede da Prefeitura de Curitiba subiu da quarta para a terceira posição entre as capitais nos anos iniciais do Fundamental. As escolas com melhor resultado foram Madre Antônia (7,1), no Cajuru, Jardim Santo Inácio (7,1), em Santa Felicidade, e Marçal Justen (7,0), no Portão.

Para a diretora da Escola Municipal Madre Antônia, Luciana Perini Klock Rodrigues Alves, o empenho da equipe na recomposição individual das aprendizagens foi essencial. “Os grupos no whatsapp, com a atenção para as famílias, nos permitiram estar presentes nos meses de ensino remoto”, lembrou a diretora. A unidade atende 430 estudantes, 300 deles no ensino integral.

“Conversamos com os pais e responsáveis sobre a importância de instrumentos como o Ideb, que contribuem para a melhora dos indicadores. Mas não preparamos estudantes para fazer uma prova, preparamos para a vida”, comentou Luciana.

Análise

Nesta semana, a secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila, discute os resultados do Ideb em uma série de reuniões com equipes técnicas e dos dez núcleos regionais, diretores e vice-diretores das escolas.

“A nossa potência está no trabalho que nossas equipes realizam nas unidades, é um trabalho coletivo de grande valor”, diz Maria Sílvia.

Ela destaca a importância da entrega de kits de alimentação e pedagógicos durante a pandemia. “A rede municipal de ensino não mediu esforços, não paramos um minuto sequer durante a pandemia, trabalhamos muito para levar aos estudantes o conteúdo curricular com videoaulas da TV Escola Curitiba e kits”, lembra a secretária.

Maiores evoluções

As maiores evoluções da rede municipal no Ideb foram registradas nas unidades Heitor de Alencar Furtado (CIC), Donatila dos Anjos (Cajuru), Marumbi (Cajuru), José W Dias (Boa Vista), Horáclito Pinto (Bairro Novo), Enéas Marques (Cajuru) e João Stival (Santa Felicidade). Veja os índices abaixo.

O Ideb mede a qualidade do ensino com base em dados sobre aprovação e desempenho escolar obtidos em provas de língua portuguesa e matemática do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), do Instituto de Pesquisa Anísio Teixeira (Inep).

Curitiba registrou 6,0 no Ideb dos anos iniciais, principal público da rede municipal, e ficou à frente de Belo Horizonte (5,8), São Paulo (5,7) e Rio de Janeiro (5,8), e das duas outras capitais do Sul, Florianópolis (5,9) e Porto Alegre (5,2). 

Nos anos finais, ficou na segunda colocação.

Evasão zero

Além do resultado do Ideb, Curitiba registrou evasão escolar zero em 2021. A taxa de abandono na rede municipal de ensino da capital foi de 0,013%, enquanto no Brasil a média foi de 0,9%, na região Sul de 0,2% e no Paraná de 0,1%.

Os dados são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação. Foi o segundo ano da pandemia da covid-19 em que a capital do Paraná teve evasão zero.

Menor distorção idade-série

Curitiba também é a capital brasileira com menor taxa de distorção idade-série entre os estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. A taxa caiu de 2,3%, em 2020, para 2%, no ano passado. Em 2016, era de 3,1%.

A taxa é o indicador do Ministério da Educação que permite acompanhar o percentual de estudantes com idade acima da esperada para o ano em que estão matriculados. O indicador é produzido a partir dos dados do censo escolar.

Essa taxa permite avaliar o percentual de alunos que tem dois ou mais anos de idade acima do recomendado em determinada série.

Escolas com maior evolução no Ideb

Heitor de Alencar Furtado: de 5,7 para 6,1

Donatila dos Anjos: de 6,0 para 6,3

Marumbi: de 6,2 para 6,4

José W Dias: de 5,8 para 5,9

Heráclito Pinto: de 5,6 para 5,7

Enéas Marques: de 6,5 para 6,6

João Stival: de 5,9 para 6,0

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