A Assessoria de Direitos Humanos – Políticas da Diversidade Sexual realiza na segunda-feira (29/08) o primeiro encontro do Ciclo de Debates - Visibilidades, que aborda as políticas públicas de combate à lesbofobia (rejeição a violências contra lésbicas) e misoginia (ódio ou aversão a mulheres).

O encontro é alusivo ao Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, instituído pela em 1996 e celebrado em 29 de agosto. O público participante é formado, prioritariamente, por servidoras e servidores que atuam na Rede de Atenção à mulher Mulher, pontos focais das políticas públicas responsáveis pela elaboração dos Planos Municipais, além de representantes da sociedade civil com atuação na área.

O tema central desta segunda-feira é lesbofobia e vai tratar questões relativas ao enfrentamento e combate de todas as formas de violência contra as mulheres.

De acordo com Fernando Ruthes, é necessário dar visibilidade ao tema como forma de garantir direitos e cidadania a este público, contribuindo para que todas possam vivenciar sua sexualidade de forma segura e livre de preconceitos.

Ruthes lembra que a celebração faz parte do rol de avanços nos marcos legais de luta contra discriminação, do qual fazem parte a Lei Maria da Penha, o casamento civil entre lésbicas e a criminalização da LGBTFobia (instituída pelo Supremo Tribunal Federal em 2019).

“O direito à vida sem discriminação e violência é um dos princípios básicos da Constituição e da Declaração dos Direitos Humanos da ONU”, diz Ruthes. “O Dia da Visibilidade é uma forma de ampliar a discussão sobre garantia de direitos.”

O debate será realizado entre 9h e 11h30, no Salão de Atos Salão Barigui do Parque Barigui.

Palestrantes

Misa Botelho Lima, membra da Liga Brasileira de Lésbicas (LBL) e mestranda em Educação pela UFPR, e o doutor Lourenço Cristóvão Chemim, juiz de Direito do 3° Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher farão palestra no encontro.