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Segurança Alimentar

Armazéns da Família driblam alta dos preços da cesta básica

Armazém da Família Vila Sandra. Na imagem, a aposentada Dileta Favin Botton de 78 anos e sua filha também aposentada Lucia do Carmo Santi Botton de 58 anos. Curitiba, 16/02/2022. Foto: Hully Paiva/SMCS

Por mais um ano, os usuários dos Armazéns da Família de Curitiba e região metropolitana puderam economizar nos itens que compõe a cesta básica. De acordo com levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os preços da cesta básica nos supermercados tiveram uma alta de 13,73% em relação a fevereiro do ano passado.

No entanto, mesmo em tempos de inflação alta e elevação de preços de produtos nos mercados, os Armazéns da Família se mantêm como a melhor opção, mantendo os preços em média 30 % mais baratos que na rede convencional.

Armazéns e Sacolões da Família driblam alta do preço da cesta básica

Armazéns e Sacolões da Família ajudam população a economizar

É o que garante a dona de casa Marinês da Silva, 48 anos, responsável pelas compras e as refeições para ela e o marido. “Às vezes acha uma ou outra promoção nos mercados, mas não compensa no final. Nenhum supera o preço da cesta básica daqui”, afirma.  

As aposentadas Dileta Favin Botton, 78 anos, e Lucia do Carmo Santi Botton, 58 anos, contam que fazem compras há muitos anos no Armazém da Família. Mãe e filha afirmam que não pretendem mudar de local para as compras. “Compramos aqui há tanto tempo que já estamos acostumadas. Gostamos muito e mesmo que alguns produtos tenham subido, aqui ainda é muito mais em conta”, diz dona Dileta.

O secretário de Segurança Alimentar e Nutricional, Luiz Gusi, salienta que diariamente equipes da secretaria percorrem supermercados de Curitiba monitorando os preços para garantir que os itens nos Armazéns da Família sejam mais baratos em média. As pesquisas ficam disponíveis para consulta no site Clique Economia. Ele lembra que além dos Armazéns, a Prefeitura também garante preços mais baixos para frutas e verduras nos Sacolões da Família, o que garante uma maior economia para a população.

Para acompanhar os preços dos produtos disponibilizados, semanalmente, nas lojas dos Armazéns da Família, clique aqui

"Claro que há as promoções nos mercados, mas na média os Armazéns praticam valores bem mais em conta. Já os Sacolões trabalham com o preço máximo de R$ 2,89 o quilo para a maioria dos hortifrútis. Por isso, nos Armazéns os preços são, em média, 30% mais baratos e nos Sacolões até 40% mais baixos que no varejo", observa Gusi.

Rede

Curitiba conta com 34 Armazéns da Família, que comercializam 355 produtos, entre gêneros alimentícios e itens de higiene e limpeza. 

Na região metropolitana são nove municípios onde o atendimento é feito por unidades conveniadas próprias, ou seja, administradas pelos municípios: Agudos do Sul, Almirante Tamandaré (três lojas), Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Colombo, Mandirituba, Pinhais, Quitandinha e São José dos Pinhais. Os moradores de Campo Largo, Quatro Barras e Fazenda Rio Grande podem comprar nas unidades de Curitiba.

Podem fazer compras nos Armazéns as famílias com renda máxima de cinco salários mínimos, que residam na capital e sejam cadastradas no programa.

Saiba como se cadastrar e onde ficam os Armazéns da Família. 

Já os Sacolões da Família são abertos a toda a população e formam uma rede com 11 unidades que comercializam frutas e verduras ao preço máximo de R$ 2,89 o quilo (confira os endereços).

Pandemia

Devido à pandemia, os Armazéns e os Sacolões seguem rígidas normas para evitar a propagação da covid-19, como limite de pessoas dentro das unidades, organização de filas externas com distanciamento, uso obrigatório de máscara e oferta de álcool em gel.