Certificada pela Rede Global de Cidades e Comunidades Amigas das Pessoas Idosas, da Organização Mundial da Saúde (OMS), por contar com uma rede robusta de atenção e políticas públicas multissetoriais e inclusivas pelo envelhecimento saudável, Curitiba apresentou, nesta semana, um estudo sobre longevidade no Connected Smart Cities 2023.
No evento, realizado em São Paulo, Curitiba recebeu Selo Ouro de cidade inteligente pelo Vale do Pinhão e foi eleita a 2ª cidade mais inteligente, tecnológica e inovadora do país, pelo Ranking Connected Smart Cities.
A capital paranaense tem crescimento mais acelerado da população com mais de 60 anos que a média do Brasil. É um grande contingente de pessoas que segue ativo e tem participação relevante na economia da cidade, do Paraná e do Brasil.
Em 2021, 16,93% dos curitibanos eram sexagenários ou com mais idade, enquanto a porcentagem nacional das pessoas nesta faixa etária alcançava 14,69%. Para 2030, a projeção é que 21,9% dos curitibanos tenham 60 anos ou mais, enquanto o percentual nacional deve alcançar 18,73%.
Curitiba Longevidade
Desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), o estudo Cenários da Cidade - Curitiba Longevidade foi coordenado pelas assistentes sociais Érika Haruno Hayashida e Maria Tereza Gonçalves, do setor socioeconômico da Diretoria de Informações do Instituto. A apresentação, no Connected Smart Cities 2023, foi feita na terça-feira (5/9), pela assessora de projetos, Ana Paula G. Bertolin, no Painel Cidades Humanas, Resilientes e Seguras.
“O olhar de Curitiba para a pessoa idosa busca garantir a autonomia a partir da inclusão digital, da oferta de espaços públicos acessíveis e seguros, entre outras frentes de promoção do bem-estar para esta faixa etária. Estamos atentos para que o espaço urbano esteja cada vez mais preparado e adaptado para acolher os cidadãos acima de 60 anos,” disse Ana Paula.
O estudo reúne os dados mais recentes do município, com o intuito de prover subsídios para que as políticas públicas possam, em conjunto, compatibilizar suas ações e preparar a cidade para o futuro próximo.
“Uma cidade inteligente é acolhedora e resiliente. E Curitiba está em permanente desenvolvimento para receber a pessoa idosa e ampliar a sua qualidade de vida. Nosso trabalho traz um diagnóstico e também aponta caminhos”, reforça a co-autora do estudo, Maria Tereza Gonçalves.