Ao assumir o cargo de prefeito de Curitiba no dia 1º de janeiro, Eduardo Pimentel ressaltou que terá três projetos de impacto a conduzir já neste primeiro ano de gestão pela melhoria da qualidade de vida da população.
O primeiro é a realização da assinatura de um novo contrato de concessão do transporte coletivo, que vai definir as empresas que irão operar a frota de veículos na cidade. O segundo é a revisão do Plano Diretor, que vai estabelecer e organizar a ocupação do espaço na cidade nos próximos anos, com uma política de desenvolvimento urbano, ambiental, social e econômico. O terceiro projeto é avançar nas discussões sobre a destinação dos resíduos sólidos da cidade.
A preocupação com a manutenção de uma rede de transporte coletivo de qualidade e de uma tarifa justa foi comprovada por Eduardo com a assinatura do Decreto Municipal 35/2025, que estabeleceu a meia tarifa aos domingos e feriados e começou a ser usada pelos curitibanos no dia 5 de janeiro.
Nova concessão
A nova concessão, cujo leilão está previsto para o terceiro trimestre de 2025, também inclui a modernização do sistema, a reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte (RIT), a ampliação da integração com a Região Metropolitana e a descarbonização gradual da frota, com a substituição do diesel por outras opções sem emissões, como os veículos elétricos, e a inclusão de novas tecnologias aplicadas para melhorar a vida dos passageiros.
Um dos objetivos, já anunciados por Pimentel é reduzir, de forma responsável e sustentável a tarifa, hoje em R$ 6.
O prefeito lembrou que Curitiba está trabalhando há dois anos na preparação da nova concessão do transporte coletivo, na qual tem participação ativa desde o princípio, quando ocupava os cargos de vice-prefeito da cidade e secretário estadual das Cidades.
"Começamos a discutir o processo ainda na gestão anterior, em que fui o vice-prefeito. Esta é uma oportunidade que a cidade terá para incluir no próximo contrato as tecnologias que estão acontecendo no mundo, como a mudança para matriz elétrica, sempre procurando a eficiência do transporte, além da tarifa justa e a qualidade para o usuário", disse o prefeito.
Parceria com quem sabe
Para a estruturação e modelagem da nova concessão ou Parceria Público-Privada (PPP) do transporte coletivo de Curitiba, a Prefeitura fez uma parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), que vem estruturando o projeto. O processo conta com várias etapas e vai contar também, com audiências públicas, que terão a participação da população.
A capital paranaense terá a primeira do Brasil a primeira concessão do transporte coletivo do Brasil elaborada de forma estruturada, já na sua origem, para reduzir a emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética. A meta é que 33% da frota de ônibus de Curitiba seja formada por veículos zero emissões até 2030, percentual que alcançará 100% em 2050.
Plano diretor
Também em 2025, o prefeito e sua equipe realizam a revisão do Plano Diretor de Curitiba, atendendo à legislação federal que exige essa atualização a, no mínimo, uma vez a cada dez anos.
O Plano Diretor de Curitiba estabelece princípios, diretrizes e objetivos para: a política de desenvolvimento urbano; a política urbana ambiental; a política social e econômica; e a gestão democrática da cidade e promove o desenvolvimento integrado, harmônico e sustentável de Curitiba com a Região Metropolitana, sendo o instrumento básico, global e estratégico da política de desenvolvimento urbano, determinante para todos os agentes, públicos e privados.