Ir para o conteúdo
Prefeitura Municipal de Curitiba Acessibilidade Curitiba-Ouve 156 Acesso à informação
Transporte coletivo

Comissão inicia análise de contas e contratos

A Comissão de Análise da Tarifa, criada pelo prefeito Gustavo Fruet para avaliar a metodologia tarifária do transporte coletivo de Curitiba, realizou sua primeira reunião na manhã desta quinta-feira (14). -Na imagem, o presidente da Urbs, Roberto Gregório. Foto: Valdecir Galor/SMCS

A Comissão de Análise da Tarifa, criada pelo prefeito Gustavo Fruet para avaliar a metodologia tarifária do transporte coletivo de Curitiba, realizou sua primeira reunião na manhã desta quinta-feira (14). A comissão terá também a  atribuição de avaliar os procedimentos para cálculo tarifário estabelecidos nos contratos de concessão do transporte coletivo vigentes no município.

No encontro, que durou mais de três horas, ficou decidido que todas as reuniões de trabalho serão abertas à sociedade, que, além de acompanhar os trabalhos, poderá encaminhar sugestões por escrito a qualquer um dos membros da comissão.

A reunião foi aberta pelo presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Junior, que também preside a comissão. “É determinação do prefeito Gustavo Fruet que tenhamos total transparência e muito, muito diálogo”, disse ele.

Integram a Comissão de Análise da Tarifa no Transporte Coletivo de Passageiros do Município de Curitiba, além da Urbs, os representantes da Procuradoria Geral do Município, Joel Macedo Pereira Neto(procurador geral do município) e Cícero Juliano Staut Silva (subprocurador); da Câmara Municipal de Curitiba, vereador Jorge Luiz Bernardi; do Instituto de Engenharia do Paraná, Gilberto Piva; da Secretaria Municipal de Trânsito, Luiza Pacheco Simonelli e Luiz Maurício Albuquerque; do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio Econômicos (Dieese), Sandro Silva e Fabiano Camargo da Silva; da Secretaria Municipal de Planejamento, Wilhelm Milward Meiness; e da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, Cristina Corso Ruaro. As atividades desenvolvidas pelos membros da comissão, consideradas como prestação de serviço público relevante, não serão remuneradas.

 “Com esta reunião iniciamos o trabalho de avaliação da tarifa e de discussão de uma nova modelagem tarifária. Vamos avaliar todos os procedimentos, os contratos, os custos, com transparência e garantindo que a sociedade acompanhe todo o trabalho”, afirmou Silva Junior.

Neste primeiro dia de trabalho, os integrantes da comissão receberam do presidente da Urbs uma série de documentos, contratos e cálculos que serão agora avaliados internamente nas instituições representadas para discussão no próximo encontro, dentro de duas semanas. Para que todos os membros tenham condições de discutir e analisar dados e informações internamente em suas instituições, ficou definido que serão realizadas reuniões ordinárias a cada 15 dias, sempre às quintas-feiras, das 8h30 às 12h30, podendo ser marcadas quantas reuniões extraordinárias forem necessárias.

Além disso, tanto o presidente quanto os técnicos da Urbs vão reservar as manhãs de quinta-feira nas quais não houver reunião para atendimento a membros da comissão que necessitarem de mais informações. Gregório também destacou que as equipes técnicas estão à disposição para prestar a qualquer momento todo assessoramento necessário aos trabalhos.

Depois da instalação e definição do cronograma de trabalho, a comissão assistiu a uma apresentação dos principais dados e informações da Rede Integrada de Transporte, como funcionamento, operação, cálculos de custos, tarifa, frota, definição de horários e fiscalização, incluindo o centro de controle operacional (CCO) que, além de monitorar a frota de ônibus gera relatórios que permitem melhor planejamento do sistema.

A criação da comissão faz parte do processo de abertura das discussões sobre o tema para a sociedade. Em fevereiro, cerca de 300 pessoas participaram da primeira audiência pública sobre tarifa, promovida pela Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs) para debater o reajuste deste ano. A ideia agora é ampliar a discussão, avaliando de forma mais ampla o modelo vigente.

Em alta