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Aula gratuita

Clube de Xadrez é opção de lazer no centro da cidade

Clube de Xadrez Erbo Stenzel, formado em parceria entre a Fundação Cultural de Curitiba e a Federação de Xadrez do Paraná, tem por objetivo disseminar a prática do xadrez entre as pessoas que estão de passagem pelo centro, no horário de almoço, ou num pequeno intervalo do trabalho. Foto: Alice Rodrigues

É o jogo mais antigo que se conhece no mundo. Quem aprende a ter calma para utilizar as estratégias garante que isso passa a se refletir em outras atitudes do cotidiano. Basta conversar com os praticantes no Clube de Xadrez Erbo Stenzel para perceber que as aulas gratuitas e torneios ajudam a desenvolver a paciência e muito mais.

Formado graças a uma parceria entre a Fundação Cultural de Curitiba e a Federação de Xadrez do Paraná, o Clube funciona na revitalizada Galeria Júlio Moreira, ligação entre a Praça Tiradentes e o Largo da Ordem. O objetivo é disseminar a prática do xadrez entre as pessoas que estão de passagem pelo centro, no horário de almoço, ou num pequeno intervalo do trabalho.

Desenvolvimento - China, Índia ou península da Arábia. Ninguém saber ao certo onde surgiu o xadrez. O fato é que esse jogo, criado há mais de dois mil anos, auxilia no desenvolvimento mental, nas áreas ligadas à percepção, memória, juízo e também raciocínio. As aulas de xadrez, nos níveis básico e intermediário, são para todas as idades.

Nos torneios relâmpagos, que acontecem toda semana, testa-se a flexibilidade da mente. Essa é uma modalidade que trabalha a intuição, já que nos exíguos dez minutos de jogo fica difícil calcular as consequências de várias jogadas. “Nessa hora é preciso pensar somente no que é essencial”, atesta o enxadrista e professor do Clube, Wilson da Silva.

Clube - Pedagogo, doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas, Wilson, além de atender alunos, desenvolve no Clube um trabalho de capacitação para professores de xadrez do ensino regular. A experiência mostra que começar o ensino com todas as peças do jogo pode confundir o aluno no início. A utilização de jogos mais simples atua como coadjuvante no ensino escolar.

O colégio foi o local onde Jorge Brandalize desenvolveu a aptidão para o xadrez. As regras do jogo, aprendeu com o pai, aos 6 anos de idade. Mas, foi agora, aos 17 anos, quando passou a frequentar o Clube de Xadrez que elevou o nível de conhecimento. Nos torneios, já ocupa o terceiro lugar no ranking do Clube. “Melhorei muito. Dei um salto. E quanto mais eu aprendo, mais percebo que preciso aprender. Não tem fim”, diz Jorge que não pretende parar tão cedo de frequentar as aulas. E já está trazendo mais gente para o Clube.

A amiga de Jorge, Juliana Barbosa, 17 anos, gosta dessa atividade praticada mais pelo público masculino. “Eles são maioria, treinam bastante e têm muita tática”, admite Juliana que gosta de jogar com os garotos e reconhece no jogo uma forma de aprendizado para a vida. “Sou mais paciente hoje. Percebo que para resolver alguns problemas é preciso ter estratégia e pensar com calma”. Essa é a maior vitória para o professor Wilson: “o nosso objetivo não é formar campeões. É trabalhar outras dimensões, como a educativa e cultural”.

Serviço:

Clube de Xadrez Erbo Stenzel
Local:
Galeria Júlio Moreira, s/n
Horário de funcionamento: de terça a sexta-feira, das 13h às 19h, e aos domingos, das 9h às 13h.
Gratuito
Informações:
3323-7899