Mais de 1,2 mil idosos atendidos pelas unidades da Fundação de Ação Social (FAS) passaram a tarde desta quarta-feira (6) se divertindo ao som de marchinhas e outros hinos momescos na sede social do Paraná Clube, na Vila Guaíra, durante o Baile de Carnaval dos Idosos 2013.
O baile é promovido anualmente pela FAS para incentivar a socialização e ampliar trocas culturais entre os idosos atendidos pelos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), pelos Centros de Atividades para Idosos (Cati) e por entidades conveniadas.
“É uma oportunidade de inclusão, de mobilização e também um momento de alegria e solidariedade. Cabe à prefeitura dar condições para que todos os curitibanos possam se divertir no carnaval com saúde e atenção”, afirmou o prefeito Gustavo Fruet. Dirigindo-se aos participantes, Fruet reafirmou o compromisso da gestão em aprofundar investimentos no Hospital do Idoso e também no Hospital da Mulher, entre outros: “Temos uma agenda positiva e cada uma de nossas ações terá um olhar para a terceira idade”, completou.
A presidente da FAS, Marcia Oleskovicz Fruet, destacou o sentimento dos idosos que compareceram ao baile e fez um pedido: “Que a cada ano aumente ainda mais a nossa alegria. Vamos espalhar essa alegria por Curitiba inteira”, disse. Segundo Marcia, a importância maior do baile é oferecer uma oportunidade de vivência para os cidadãos idosos. “Devemos oferecer a essas pessoas a chance de serem felizes em qualquer momento de suas vidas. Nossa função é dar um atendimento digno a todos que demandem esse cuidado”, disse.
Sai fora, depressão
Uma das mais animadas do baile era a porta-bandeira do Rancho das Flores, Wanda Pondan, 74 anos, catarinense de Videira, em Curitiba há 12 anos. De roupa de cetim azul com detalhes prateados, olhos azuis brilhando por trás da máscara ao estilo veneziano, ela repetia, com sorriso largo, que “o carnaval é tudo, me livrou de uma depressão incrível. É um mundo de fantasia, me vejo com 15 anos, quando gostaria de ter brincado, não pude, naquele tempo os pais não deixavam”.