Nos últimos 30 anos, Curitiba esteve voltada para o seu planejamento urbano. Hoje, enquanto outras cidades se preocupam em estruturar seus planos diretores, a capital do Paraná avança no sentido de estender seus serviços e soluções à sua Região Metropolitana. É assim com o transporte coletivo, que já chega a 13 cidades vizinhas, e com a coleta seletiva de lixo, já adotada por 14 prefeituras.
Curitiba tem seu território de 432 km² quase totalmente ocupado, o que leva a Prefeitura a planejar e implantar ações sob um enfoque metropolitano, com o objetivo de manter e ampliar o padrão de qualidade de vida já conquistado.
Formada por 29 municípios, incluindo a capital, com uma população de 3.572.326 habitantes (estimativa IBGE-2017), a Região Metropolitana de Curitiba experimentou uma taxa de crescimento de 1,7% de 2010 a 2017 (2,3% sem contar Curitiba). Seu PIB em 2015, segundo o IBGE, foi de R$ 148,2 bilhões, sinalizando o maior ciclo de crescimento de sua história.
Curitiba consolida sua posição de centro de atração e irradiação de tecnologia de vanguarda, ao mesmo tempo que descentraliza os investimentos. Prova disso é que indústrias de expressão na geração de empregos estão localizadas em outros municípios: São José dos Pinhais é sede da Renault e da Audi/Volks, e Fazenda Rio Grande abriga a Electrolux.
A Secretaria Especial de Assuntos Metropolitanos faz o elo entre Curitiba e as outras 25 administrações, fornecendo assessoria aos municípios. Os vizinhos, até agora, praticavam políticas isoladas, embora muitos de seus problemas sejam comuns e dependam de ações conjuntas.
A integração metropolitana retoma uma tradição curitibana de antecipar soluções a problemas ambientais e urbanos, como nas décadas de 70 e 80. Naquele período, marcado por índices de expansão demográfica de até 5,7% ao ano, a capital consolidou-se como referência mundial em infra-estrutura urbana, em transporte coletivo, em cuidados ambientais e em atendimento social.
Segundo o IBGE, a taxa anual de crescimento da Região Metropolitana é de 3,02 % - superior, portanto, à média de 1,53% ao ano verificada nos demais centros urbanos do País.
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