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Mobilidade urbana se reinventa

Com várias frentes de trabalho, entre elas o projeto Caminhar Melhor, a Prefeitura prioriza o pedestre e a mobilidade limpa na cidade

 

 

 

 

 

 

 

Tradição em incentivar escolhas sustentáveis

Referência nacional e internacional como cidade inteligente, com projetos destacados em mobilidade urbana, qualidade de vida e sustentabilidade, Curitiba se reinventa com um legado de projetos e obras para a priorização do pedestre e da mobilidade limpa por toda a capital.

Em diferentes frentes pelos bairros se multiplicam ações que são planejadas para influenciar o comportamento das pessoas e incentivá-las a fazerem escolhas mais sustentáveis para os seus deslocamentos.

Greca fala dos investimentos na área

Caminhar Melhor favorece acessibilidade

Com o projeto Caminhar Melhor, a Prefeitura reafirma a prioridade dada ao pedestre. O projeto contempla a valorização do espaço público, com a melhoria da paisagem urbana, da segurança nos deslocamentos e com a criação de novas conexões cicloviárias e de favorecimento a acessibilidade no ambiente urbano, ao caminhar. O projeto está integrado ao Plano de Estrutura Cicloviária de Curitiba.

Curitiba está ganhando novas calçadas mais planas, seguras, humanizadas e acessíveis.

Estão em fase final as requalificações dos passeios nas ruas João Parolin (Prado Velho), Bley Zornig (Boqueirão), Major Heitor Guimarães (Campina do Siqueira) e Kellers (São Francisco), em um dos trechos onde acontece aos domingos a tradicional Feira de Artesanato do Largo da Ordem. 

Nas ruas Dr. Goulin (Juvevê) e Francisco Alves Guimarães (Cristo Rei) as obras de requalificação e acessibilidade das calçadas, a partir do projeto, já foram concluídas e estão beneficiando os que moram, trabalham ou circulam na região.

As obras integram o primeiro lote do projeto Caminhar Melhor, que prevê 100 km de acessibilidade nos passeios de ruas do centro e dos bairros.

Modelo de sucesso há 50 anos

Outros modelos já consolidados e que priorizam mobilidade sustentável estão espalhados pela cidade. Começando pela Rua XV de Novembro, no Centro, com o primeiro calçadão exclusivo para pedestres implantado no país, há 50 anos, até as novas calçadas, rampas de acessibilidade e ciclovia na Rua Eduardo Sprada, na CIC, implantada a partir da intervenção que garantiu novo traçado da via.

Mobilidade limpa nas ruas

Há outras frentes da Prefeitura para priorização do pedestre e da mobilidade limpa por toda a cidade. São projetos como os das nova República Argentina e Voluntários da Pátria e requalificação do entorno da Cruz do Pilarzinho, coordenados pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e com as obras executadas sob a coordenação da Secretaria Municipal de Obras Públicas.

Nova República Argentina

A intervenção na via para permitir a extensão do itinerário do Ligeirão Norte-Sul (BRT Sul), entre os terminais Santa Cândida e Pinheirinho, segue um planejamento de vanguarda. Novos passeios colocam o pedestre em primeiro plano no deslocamento com carros, bicicletas e motocicletas, priorizando o transporte coletivo em relação ao transporte individual.

Os projetos das estações Silva Jardim, no Água Verde, do entorno da Igreja do Portão, e em breve, da estação Itajubá, no Novo Mundo, contam com ruas elevadas com mínima segregação de pistas que buscam, de forma inovadora, permitir a circulação livre dos pedestres, dando a eles prioridade em relação a veículos de passeio, bicicletas e motocicletas.

Ao longo da rua, os espaços são marcados por pisos com padrões de diferentes texturas e tamanhos, com preferência sempre ao pedestre.

Cruz do Pilarzinho

As obras de correção geométrica realizadas para a melhoria de mobilidade na região da Cruz do Pilarzinho, no bairro Pilarzinho, garantem maior segurança dos pedestres, com a requalificação das calçadas, além da integração temporal do transporte público.

As intervenções alcançam quase 800 metros executados em seis ruas que foram alargadas, pavimentadas e sinalizadas, receberam novas calçadas, infraestrutura de drenagem e iluminação.

A região recebeu um conjunto de três pontos cobertos de ônibus que servem à integração temporal do transporte. A possibilidade dada ao passageiro para a troca de linhas, sem precisar pagar outra passagem, favorece também o comércio local.

Voluntários da Pátria

Além disso, a Rua Voluntários da Pátria (foto acima), revitalizada desde a Praça Osório até a Praça Rui Barbosa, foi transformada na primeira Rua Completa da capital paranaense, conceito aplicado a locais de convivência e de movimentação segura entre veículos, bicicletas e, principalmente pedestres, segundo a Organização Não Governamental WRI Brasil.

A via, que tem intenso fluxo de pedestres, foi elevada ao nível da calçada, que foi alargada para implantação de uma faixa de acessibilidade. Na outra parte da calçada, manteve preservado o piso original em petit-pavê (mosaico de pedras), com os tradicionais desenhos de rosáceas.

A requalificação da rua incluiu ainda nova tubulação de drenagem para evitar alagamentos, rede de esgoto, implantação de bancos, lixeiras, iluminação em LED com fiação subterrânea, pista de veículos em pedras para manter o trânsito mais amigável, faixas elevadas de travessias de pedestres e arborização.

Ainda na região central de Curitiba, houve revitalização da Rua São Francisco e a implantação da faixa acessível no Largo da Ordem. Todas integram o Rosto da Cidade.

Ciclomobilidade é saúde e sustentabilidade

Usar a bicicleta nos deslocamentos na cidade representa investimento em saúde, bem-estar e sustentabilidade. Quem pedala consegue “viver” a cidade, que passa muito rápido pela janela quando se está dentro de um carro. A Prefeitura apoia o uso da bicicleta como meio de transporte e investe na mobilidade ativa com novas estruturas cicloviárias na cidade.

A cidade tem um Plano Cicloviário feito pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) com a Superintendência de Trânsito (Setran). Atualmente, a cidade conta com uma malha cicloviária de 252,1 quilômetros, entre ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e vias compartilhadas.

Além dos aspectos de mobilidade, os projetos cicloviários promovem também a requalificação das ruas onde são implantados

São exemplos de estruturas cicloviárias implantadas recentemente pela Prefeitura a ciclovia da Rua Odir Gomes da Rocha, importante via de ligação no bairro Tatuquara.

Estão em fase final de execução os projetos nos eixos das regiões da CIC e do Bairro Novo que vão ampliar em mais 17,2 quilômetros a infraestrutura voltada à ciclomobilidade na cidade.

Na CIC, serão 14,1 quilômetros de extensão, dos quais 8,8 quilômetros no eixo da Juscelino Kubitscheck e Eduardo Sprada entre Deputado Heitor Alencar Furtado/Eduardo Sprada/Aracy C. Guimarães Rosa; mais 4,3 quilômetros na Algacyr Munhoz Mader, entre a JK e a Pedro Gusso; e 1 quilômetro na Rua Theodoro Locker, entre a JK e João Dembinski.

Na região do Sítio Cercado/Bairro Novo serão implantados 3,1 quilômetros, às margens do Ribeirão dos Padilhas, entre a Izaac Ferreira da Cruz e a Praça Jornalista Luzimar de Maria Dionysio.

Mobilidade é Orgulho de Curitiba

 

 

 

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