NOVOS PARQUES ALAGÁVEIS
Cinco novos parques que a Prefeitura de Curitiba está trabalhando para entregar à população trazem uma solução que transformou a capital em exemplo de “cidade-esponja”, com áreas verdes "alagáveis" que ajudam a preservar os recursos naturais para manter e melhorar a impermeabilização dos solos e assim reduzir o risco de inundações na cidade.
O novo parque Colinas do Abranches (foto acima), no bairro de mesmo nome, terá uma bacia de contenção de cheias e ficará perto do Parque São Lourenço para ajudar a melhorar a drenagem na região. O projeto já está em fase de licitação.
As mesmas funções de parque alagável terão o parque que será construído ao lado do Rio Barigui, no Bairro Novo da Caximba, e o parque que será implantado na primeira área na Reserva Hídrica do Futuro, no bairro Umbará, onde a Prefeitura já começou as obras.
Esses novos parques são espaços projetados especialmente para serem alagados com o excesso de água das chuvas. A ideia consiste em usar a capacidade natural dos lagos, árvores, arbustos, solo e galerias pluviais para permitir o escoamento da água para locais onde ela não cause maiores danos em áreas residenciais. Ao reter e reduzir a velocidade da água, esses parques alagam e se tornam temporariamente bloqueados para o uso dos cidadãos.
Já os parques São Francisco de Assis, no Taboão, e Manacá, na Barreirinha, serão áreas de preservação ambiental e dos recursos naturais ajudando na melhor absorção das águas das chuvas e favorecendo a permeabilidade do solo. O primeiro Hospital Veterinário Municipal do Paraná será inaugurado no Parque São Francisco de Assis.
Assim como os novos parques, a capital tem outros parques “alagáveis". Também possuem esse papel os parques Barigui, São Lourenço, Bacacheri, Tingui e Atuba. Os dois principais rios da cidade, o Barigui e o Belém, passam dentro dos parques Tingui, Barigui (Rio Barigui) e São Lourenço (Rio Belém) e o Rio Atuba no parque de mesmo nome.
Além dos alagáveis, há os chamados parques ”lineares”. Criados a partir de 2003, eles ficam ao lado de rios da cidade: Cajuru (bairro Cajuru), Mairi (na divisa da CIC e Fazendinha), Mané Garrincha (CIC) e Yberê (Campo de Santana). Essas áreas verdes ajudam a preservar as faixas de drenagem de rios e a prevenir enchentes. Os parques também evitam novas ocupações irregulares e oferecem aos moradores uma alternativa de lazer e recreação integrados com a natureza.
Atualmente, a capital conta com 52 parques e bosques públicos em diversas regiões da cidade, entre eles, destaque para o Passeio Público, o primeiro parque da capital (1886) e totalmente revitalizado pela gestão Greca em 2019; o Jardim Botânico; o Tanguá; o Tingui; o Bosque Alemão; o Náutico e os mais recentes Bosque da Colina (Pilarzinho), Pinhal do Santana e Rio Bonito do Tatuquara (Campo do Santana), todos os três criados a partir de 2017. Somados às praças, jardinetes, eixos de animação e jardins ambientais, são quase 13 milhões de metros quadrados de áreas preservadas com bosques nativos, equipamentos de lazer e prática esportiva, que proporcionam mais qualidade de vida à população.