A realização do Red Bull Showrun, que ocorre no próximo sábado (15/3), a partir das 14h, na Avenida Cândido de Abreu, mexe com a economia de Curitiba. Hotéis, restaurantes, bares e todo o comércio já sentem o impacto do evento, que será aberto ao público e gratuito.
Gislaine Queiroz, presidente do Curitiba e Região Convention & Visitors Bureau.“O evento da Red Bull em Curitiba movimenta diversos setores da economia local, já que atrai consumidores para a cidade. Além disso, envolve uma ampla rede de fornecedores contratados para viabilizar um evento desse porte, como montadores, recepcionistas e profissionais de áudio e vídeo”, diz Gislaine Queiroz, presidente do Curitiba e Região Convention & Visitors Bureau.
Para o diretor executivo da seccional Paraná da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Luciano Bartolomeu, eventos como o da Red Bull trazem vida à cidade.
“São eventos que não atraem só pessoas de fora, mas também movimentam as pessoas que moram na cidade, isso é muito positivo para a economia”, afirma Bartolomeu.
Rede hoteleira e gastronômica
O presidente do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral (SEHA), Jonel Chede, ressaltou a importância do apoio da Prefeitura de Curitiba ao Red Bull Showrun, destacando o impacto positivo do evento para o setor hoteleiro e gastronômico. Segundo Chede, a escolha da cidade para sediar um evento desse porte demonstra sua estrutura e capacidade para receber grandes atrações internacionais, o que fortalece sua posição no cenário turístico e de eventos.
"Além de atrair visitantes e gerar visibilidade para Curitiba, a iniciativa impulsiona diretamente a economia local, refletindo-se na ocupação dos hotéis e no movimento dos restaurantes”, conta Chede. Ele afirma que a taxa de ocupação da rede hoteleira para o fim de semana do evento atingiu 75%, um crescimento de 40% em relação a um período sem eventos.
Paulo Iglesias, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis e proprietário do Hotel Alta Reggia, afirma que esse é um evento que qualquer cidade gostaria de receber. “Eu acho que quanto mais eventos nós pudermos sediar, melhor para a economia da cidade. Melhor para todo mundo. A ocupação dos hotéis é só a ponta do iceberg. Porque, na realidade, o pessoal que vem aqui acaba gastando em outras coisas também, faz a economia girar”, diz ele, que está com o hotel lotado pelos próximos dias.
Curitiba protagonista
Para o presidente do Instituto Municipal de Turismo, José Luiz Velloso, o poder público também sente o impacto positivo relatado pelos empresários.
“O Red Bull Showrun vem para mostrar o protagonismo que Curitiba está tendo no cenário nacional e internacional. Falando com hotéis, com as companhias de aviação, a impressão que nos deixam é de que o evento vai trazer um número muito grande de turistas do Brasil inteiro e inclusive da Argentina. É uma satisfação muito grande, juntamente à idealização do prefeito Eduardo Pimentel, dar esse espaço de visibilidade para Curitiba”, diz Velloso.
Empresários animados
O empresariado curitibano tem sentido na ponta o aumento do movimento. Karla Sottomaior, proprietária do Hotel Blumenau, no Centro, comemora a lotação máxima.
“Desde o final de janeiro o hotel tem tido procura. São famílias que vinham para o evento e empresas que têm funcionários trabalhando na montagem da estrutura", ressalta Karla.
O empresário Luiz Breda, dono do restaurante Bávaro, na Rua 24 horas, ressalta que o comércio do Centro está sendo diretamente beneficiado pelo Red Bull Showrun.
Luiz Breda, empresário.
“É espetacular trazer para a cidade esse tipo de evento que impacta, além da Rua 24 Horas, toda cadeia de bares, restaurantes, hotéis, táxis, motoristas de aplicativos”, afirma Bávaro.
Matheus Krauze, empresário à frente da Soft Icem Cream, da Local Pães & Cafés e do Bar Jataí explica que os turistas que vem para eventos como o Red Bull Showrun consomem na cidade, gerando emprego e renda.
“Esse turista quando vem pra Curitiba quer consumir as coisas da cidade, nos bares, nos restaurantes, nas confeitarias. Há uma propensão maior para o gasto, sentimos isso diretamente nas vendas”, conta Krauze