Com mais de 40 km de itinerário no sentido horário e anti-horário, impacto em 28 bairros em uma área de influência de 580 mil moradores, o Novo Inter 2 é um salto de inovação no sistema público de transporte coletivo de Curitiba. O projeto para a segunda maior linha de passageiros da cidade (Inter 2) recebe investimentos da ordem de U$ 106,7 milhões do Banco Interamericano Internacionais (BID) e U$ 27,1 milhões em contrapartidas da Prefeitura para a requalificação de pavimentação, com nova drenagem, calçamento, iluminação e paisagismo, execução de faixas exclusivas/preferenciais para o transporte coletivo, além de estruturas de apoio viário em pontos estratégicos do percurso das linhas Inter 2 e Interbairros II.
A criação de faixas exclusivas e/ou preferenciais para o transporte público tira o ônibus da competição com o sistema viário e dá mais eficiência ao deslocamento. Associado à mudança de matriz energética da frota, com adoção de veículos elétricos, torna-se um ativo fundamental para a nova concessão do transporte coletivo de Curitiba, que será realizada em 2025.
Obras em lotes
Atualmente estão em execução cinco dos sete lotes previstos de obras do Novo Inter 2. Além do Capão da Imbuia, onde nesta terça-feira (19/11) o prefeito Rafael Greca entregou o binário Osmário de Lima/Engenheiro Alberto Monteiro de Carvalho, há ainda obras entre os bairros Fanny e Capão Raso, Mercês, Campina do Siqueira/Portão e no Xaxim.
Em maio de 2024, foi entregue a primeira estação do modelo Prisma Solar, no Cabral. A Estação Agrárias será o ponto de partida para a renovação do projeto arquitetônico para as 12 paradas do Inter 2 ao longo do percurso, em instalações fotovoltaicas autossustentáveis, com mais conforto térmico e melhor experiência para o usuário.
Além da melhoria da infraestrutura viária do trajeto e das vias do entorno, o Novo Inter 2 cumpre objetivos de sustentabilidade, alinhados a padrões internacionais de promoção do desenvolvimento social, ambiental e econômico.
“Os desafios da mobilidade nas grandes cidades impactam também a emissão de poluentes e, por consequência, na qualidade de vida e na saúde da comunidade. Melhorar o transporte coletivo, em uma nova matriz energética, é um compromisso da administração, alinhado aos objetivos de cidades inteligentes e resilientes às questões climáticas, das quais Curitiba é signatária”, avalia Luiz Fernando Jamur, presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ippuc) e Secretário do Governo Municipal.