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Regional Tatuquara

De região abandonada, a endereço de  projetos de ponta autossustentáveis

A implantação do Terminal Tatuquara é mais um exemplo da profunda transformação que está ocorrendo na região Sul da capital. 

Em pouco mais de 4 anos, a Regional Tatuquara, formada pelos bairros Tatuquara, Campo do Santana e Caximba, saiu da condição de abandono, fruto do descaso de sucessivas administrações, para abrigar obras estruturantes que impulsionam o desenvolvimento, além de projetos de ponta inovadores e sustentáveis. 

“Existe ainda muito ser feito para compensar tantos anos de abandono por sucessivas gestões mas é inegável que o Tatuquara, dá passos decisivos rumo a um futuro melhor e autossustentável”, comemorou o prefeito Rafael Greca.

Energia solar

Um dos projetos ambientais de última geração é o da Pirâmide Solar do Caximba, que prevê a instalação de painéis solares sobre a área do aterro desativado para o funcionamento de uma Unidade Geradora Fotovoltaica.
A previsão é que ainda no primeiro semestre deste ano seja aberto o processo de licitação, que vai apontar os executores da obra.

Usina solar e de biomassa

A Prefeitura e a Copel farão a implantação, manutenção e operacionalização da Pirâmide Solar e de uma Unidade Geradora de Biomassa, também no aterro sanitário desativado no ano de 2010. 

A energia gerada na Unidade Fotovoltaica do Caximba vai compensar parte da energia consumida nos prédios municipais, o que caracteriza a operação como de geração distribuída. Com isso, a Prefeitura poderá gastar menos com energia elétrica nas unidades do Município.


“A energia solar está entrando forte em Curitiba. Nós gostamos da energia da água, gostamos da energia do sol, gostamos da energia limpa. A população quer viver num mundo onde a gente não seja refém do desequilíbrio climático”, exemplificou Greca.


Restaurante autossustentável

Outro exemplo de projeto autossustentável é o de um restaurante popular para a região. A Prefeitura estuda implantar um restaurante popular modelo, com autossuficiência energética, áreas para o plantio de hortaliças e projetado para não gerar resíduos, atendendo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS).

No novo restaurante popular a comida chegará pronta para ser servida, nos moldes das demais unidades. A previsão inicial é a de servir 500 refeições por dia. A nova unidade terá 580 m² de área construída em um terreno de 2.600m² anexo à Rua da Cidadania do Tatuquara.

A projeto elaborado pelo IPPUC integra práticas modernas de segurança alimentar e nutricional com a promoção do acesso universal a uma alimentação segura e balanceada. Além disso, prevê a implantação de uma horta para o conjunto da unidade e dissemina as referências da compostagem, dos jardins de mel e inclui as hortaliças na pauta alimentar da comunidade.

Outro destaque será o de um espaço de capacitação para a comunidade produzir pães, massas, entre outros produtos, em um processo de capacitação.

Bairro Novo da Caximba

E no bairro do Caximba, uma das regiões mais carentes da cidade, a Prefeitura fará a maior intervenção socioambiental da história recente da cidade com a implantação do Projeto Gestão de Risco Climático Bairro Novo do Caximba.

O projeto prevê a construção de 1.147 novas moradias para a população carente, obras de contenção de cheias e urbanização, regularização fundiária e um parque linear.

Os investimentos previstos somam € 47,6 milhões (euros), dos quais € 38,1 milhões da Agência Francesa de Desenvolvimento e € 9,5 milhões em contrapartidas do município.

“É uma alegria ver que estamos fazendo história”, disse o prefeito, durante a formalização do financiamento para o projeto.
“Ao ver cerca de duas mil famílias morando sobre o pântano, paulatinamente aterrado por lixo de construção, fiquei chocado e esta é uma das razões que me motivou a voltar a ser prefeito e trabalhar para mudar esta realidade”, disse Greca.

Ponto de partida

O ponto de partida do projeto é o reassentamento de famílias da Ocupação 29 de outubro, instalada em Área de Proteção Ambiental (APA), em terreno de propriedade do Instituto das Águas do Paraná. 

O projeto prevê a realocação de 1.147 unidades habitacionais de forma a garantir a segurança e a qualidade de vida das pessoas, bem como a conservação das bacias dos Rios Iguaçu e Barigui e dos ecossistemas existentes na região. 

O conjunto das ações se soma à implantação de um dique de contenção de cheias, construção de um parque linear, urbanização da faixa edificável, adequação viária e infraestrutura de transporte, de saneamento e de abastecimento de água e energia elétrica na área consolidada.