No mês em que Curitiba celebra 332 anos, a equipe do Departamento de Gestão do Arquivo Público separou algumas imagens que contam a história da cidade.
A cada dia, o portal da Prefeitura destacará uma delas. Veja aqui as que já foram publicadas do dia 1 a 8/3 e do dia 9 a 14/3.
O Arquivo Público é uma unidade da Secretaria de Administração e Tecnologia da Informação.
Santos Dumont em Curitiba em 1916
O Grande Hotel Moderno, que já apareceu entre as imagens do Arquivo Público que celebram o aniversário de Curitiba, no dia 6/3, recebeu em maio de 1916 um hóspede especial, o pai da aviação, Alberto Santos Dumont (no destaque, o mais baixo). A presença do mineiro atraiu um público de curitibanos admiradores da personalidade para a Rua XV de Novembro.
Registros da época apontam que Santos Dumont veio para a capital do Paraná para se encontrar com o então presidente do Estado, Affonso Alves de Camargo, com a intenção de convencê-lo a desapropriar as terras ao lado das Cataratas do Iguaçu, pedido que foi atendido. O inventor também teria visitado a Catedral e assistido a um jogo de futebol no colégio batizado em sua homenagem.
Publicada em 17/3.
Primeiro concerto na Pedreira na década de 1970
A fotografia mostra um concerto experimental realizado na Pedreira Paulo Leminski, localizada entre os bairros Abranches e Pilarzinho, em janeiro de 1974, quase 16 anos antes de sua inauguração. O espaço hoje conhecido pelo palco que já recebeu grandes nomes da música nacional e internacional, funcionou como pedreira até o ano de 1970.
Em 1990, foi inaugurada pelo então prefeito Jaime Lerner como o maior espaço para espetáculos ao ar livre da América Latina, com área de 103,5 mil metros quadrados e capacidade de cerca de 30 mil pessoas.
Publicada em 15 e 16/3.
Colonos no Centro de Curitiba
O registro do início do século 20 retrata colonos ao lado de carroças nos arredores da Catedral, no Centro de Curitiba. A partir da década de 1870, imigrantes, em sua maioria italianos e poloneses, se estabeleceram em colônias instituídas pelo imperador D. Pedro II para impulsionar a produção de alimentos para o abastecimento de Curitiba. Com o crescimento da cidade, as colônias foram assimiladas como bairros, tais como Santa Felicidade e Santa Cândida.
Os colonos traziam suas colheitas em carroças e comercializavam no Mercado Municipal, localizado na época na Praça Generoso Marques. O espaço funcionou até 1914, quando foi demolido para a construção do Paço Municipal, que hoje abriga uma unidade do Serviço Social do Comércio (Sesc).
Publicada em 15 e 16/3.