Nos anos 1920, se intensificou entre alguns artistas e intelectuais paranaenses o firme propósito de criação e exaltação de elementos que identificassem o Paraná, movimento que ficou conhecido como Paranismo.
Para a formação desta identidade, contribuíram os escritos do historiador e político, Romário Martins, e seus temas enaltecendo a história e as lendas paranaenses. Deram forma aos escritos de Romário Martins, os artistas Zaco Paraná, Lange de Morretes, João Ghelfi e, sobretudo, o escultor João Turin que mergulhou na flora e na fauna regional para dela subtrair os elementos que caracterizassem um estilo paranaense. Juntamente com o indígena e seu cotidiano integrado à natureza, o pinheiro, a pinha, o pinhão e os felinos se destacaram nas representações paranistas.
“...Somos um povo novo, em formação e devemos cantar coisas nossas, do nosso povo, da nossa história, dos nossos costumes, da nossa natureza...” (João Turin)