O déficit orçamentário no início deste ano era de R$ 2,1 bilhões, dívidas acumuladas somavam R$ 1,2 bilhão, despesas sem empenho na ordem de R$ 614 milhões.
Os fornecedores estavam ameaçando interromper serviços e a entrega de produtos, como remédios, merenda e manutenção da cidade.
Foi criado um conjunto de projetos de lei com medidas de curto, médio e longo prazos para resolver o problema fiscal do município:
Plano de Recuperação - Lei de Responsabilidade Fiscal Municipal, ajustes no IPMC, criação de um fundo de previdência complementar municipal, leilão de dívidas municipais, criação de um Domicílio Eletrônico do Contribuinte, adequações no Recursos Humanos, cadastro de devedores, criação do Nota Curitiba, separação da taxa de coleta do lixo do IPTU, ajustes no ITBI e atualização do ISS.
Resultados alcançados:
- Dívidas pagas com 800 fornecedores.
- Desconto médio obtido com o leilão de dívidas: 19%. Economia para o município.
- Regulamentação do Nota Curitibana.
- Curitiba teve 59% mais investimentos próprios até agosto, sendo uma das três capitais onde houve incremento. Na média, queda nas demais capitais foi de 63%.
- Regulamentação do Cadastro Informativo Municipal (Cadin).
- Manutenção de todas as obras da cidade.
- Remédios nas prateleiras, insumos para saúde.
- Pagamento dos salários em dia, incluindo o 13°.
- Orçamento para investimentos em 2018 dobrou: R$ 489 milhões.
- Curitiba foi considerada em 2017 a capital com mais qualidade do gasto público.
- A capital subiu 11 posições no ranking das cidades com melhor ambiente de negócios da Endeavor. Subiu para o 4º lugar.
- Volta da venda de Certificados de Potencial Ampliado de Construção (Cepacs) na Bolsa de Valores de São Paulo.
- Com a casa em ordem, foi possível obter R$ 120 milhões em financiamentos para implantação de asfalto em ruas de saibro.
- E também foram assegurados R$ 123 milhões do governo federal para grandes obras em 2018, como a Linha Verde (lote 4); trincheira da Avenida Nossa Senhora Aparecida com Mario Tourinho; construção do terminal de transporte do Tatuquara; reforma do terminal de transporte Vila Oficinas, no Cajuru; e melhorias na rede de esgoto.
- Conclusão do Programa de Recuperação Fiscal, tendo nos 3 meses finais o dobro da efetividade em relação ao ano anterior.
- R$ 131,5 milhões pagos pela Caixa pelo direito de movimentar a folha de salários do município.